Servidores da educação de Goiânia se reuniram, na manhã desta terça- (15), e sem negociações com a prefeitura de Goiânia, os professores e administrativos aprovaram greve na rede municipal de ensino.

A categoria agora aguarda uma nova negociação com a prefeitura onde cobra o pagamento integral do reajuste do piso nacional do magistério, de 33,24%, a data-base dos administrativos, entre de outras pautas.

“Minha reivindicação, e a de todos os colegas, é pelo reajuste nacional da categoria. Estamos solidários aos administrativos, auxiliares de apoios educativos, que há três anos não recebem aumentos” disse o professor Napoleão da Costa.

O Paço Municipal enviou a proposta de 9,3% para reajuste no piso, e a mesma porcentagem para a data base dos administrativos, que referem-se ao período de 2020-2022. A categoria, porém, rejeitou.

De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, foi aprovado um estado de greve para que haja margem para negociações até terça-feira. Caso a categoria, de fato, decida pelo movimento paredista, pais e alunos também teriam tempo para se organizar.

“Nós precisamos de soluções, não dá para ficarmos apenas nas conversas e não ter uma proposta concreta nas mãos. Por isso estamos decretando a greve, que foi aprovada por unanimidade pela categoria”, disse Bia de Lima.

Atos em todos nos municípios serão construídos pelas Regionais Sindicais. Em Goiânia, a concentração será no Paço Municipal, às 14h com caminhada até a nova sede da ALEGO, no Parque Lozandes. Nesta quarta-feira, Dia Nacional de Mobilização, haverá mais uma manifestação.

Mesmo com a rede de ensino em greve, a secretaria de Municipal da Educação afirma que não tem dinheiro para os repasses exigidos. A superintendente de gestão, Débora Quixabeira, afirmou que os recursos estão no limite.

“É claro que as negociações deve ficar abertas, mas é necessário cuprir a Lei de Responsabilidade Fiscal do Município. De acordo com a Secretaria de Finanças o limite prudencial da folha já está bem próximo ao que é estabelecido por lei”, disse a superintendente.

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