(Foto: Paulo Marcos) 

A goleada sofrida para o Londrina na última rodada ligou um sinal de alerta e levantou muitas questões no Atlético. Não só na parte técnica, tática, mas principalmente no psicológico e no comportamento dos jogadores dentro de campo.

Durante a entrevista coletiva nesta segunda-feira (3), o zagueiro Gilvan foi questionado sobre alguns comentários em redes sociais de que o elenco rubro-negro estava fazendo “corpo mole” para receberem uma parte do dinnheiro da venda do atacante Júnior Brandão e rechaçou a insinução.

 “Isso é brincadeira, né? Mas cada um pensa de uma forma, a gente pensa diferente. Como eu já disse, eu voltei para o Atlético para conseguir algo grande na minha carreira, dar felicidade para a torcida, para o cube que é um clube correto. Aqui não tem nenhum vagabundo, a gente não está aqui para tirar dinheiro do Atlético, a gente está aqui para trabalhar, para somar, não só eu como todos os jogadores, a comissão técnica. Isso não existe, mas cada um pensa de uma forma e o nosso pensamento é ajudar o Atlético”.

 E nesta terça-feira (4), o Dragão tem duelo importante contra a Ponte Preta no Estádio Antônio Acioly às 19h15. Partida que é considerada um confronto direto e que exige mudanças em relação ao último jogo. O atleta destacou qual a mudança que o time rubro-negro deve ter diante do time paulista.

 “Postura dentro de campo. Tem que haver cobrança dentro de campo e a gente já conversou sobre isso. A pegada tem que ser diferente, principalmente jogando em casa diante da nossa torcida. Tenho certeza que a postura será diferente do que foi contra o Londrina”, destacou.

 Experiente, Gilvan diz estar acostumado com as cobranças e que elas são normais dentro do futebol. “A cobrança existe, é natural. O jogador tem que estar ciente de que há muita cobrança, mas a reposta tem que ser imediata, a gente precisa vencer, claro, com sabedoria, porque é um jogo difícil. Mas o jogador tem que estar atento porque cobrança existe a todo momento”.