Apesar da pandemia, os petshops registraram um crescimentos de 6,9% nos últimos dois anos. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Pensando na saúde dos pets e na eliminação de efeitos colaterais que medicamentos tradicionais podem causar no bichinhos, uma startup criou o Multipet, um bioterápico inovador, que não provoca vômito, pele seco-escamosa ou irritada, prurido, diarreia, letargia e anorexia, efeitos neuronais ou alergênicos, além de ser de fácil aplicação, como explica a pesquisadora farmacêutica industrial, que propôs o projeto, Luciana Rodovalho.

“Ele não causa efeitos colaterais no animal, ele não traz resíduos ambientais, não faz com que o tratador, a pessoa que cuida do animal, tenha que sair de perto do animal para que o pet seja efetivamente tratado” esclarece, em entrevista ao Sagres em Tom Maior desta terça-feira (16).

À esquerda, Luciana Rodovalho no STM #207 (Foto: Sagres TV)

O bioterápico é recomendado para o tratamento e controle de carrapatos, pulgas e vermes de uma só vez. Podem ser usuários de Multipet todos os pequenos animais como cães, gatos, tartarugas, hamsters, aves e coelhos, sem nenhuma contraindicação.

Pode ser gotejado na água do animal sem produzir sabor, pode ser administrado em animais gestantes e filhotes (além de animais adultos), além de controlar os carrapatos ambientais sem aplicação de qualquer outro produto complementar como barragem, talcos, pour on etc.

A iniciativa de criação do bioterápico faz parte do programa Centelha Goiás, que tem como objetivo estimular a criação de negócios inovadores e fomentar a cultura empreendedora no Estado oferecendo fomento na forma de subvenção econômica, isto é, recurso que não precisa ser devolvido, além de capacitações e suporte aos participantes.

O programa foi lançado no ano passado pelo Governo de Goiás por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operado pela Fundação Certi.

Saiba mais na entrevista a seguir