Sagres em OFF
Rubens Salomão

STF identifica financiamento estrangeiro de ações para desestabilizar a democracia no Brasil

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, revelou que o inquérito das fake news identificou financiamento internacional a atores e grupos que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as instituições brasileiras.

A investigação é presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, que segundo Toffoli, o autorizou a dar a informação à imprensa, na entrevista concedida ao programa Canal Livre, na TV Band, na madrugada desta segunda-feira (22).

O inquérito é o mesmo pelo qual foi preso o deputado Daniel Silveira (PSL/RJ) e que, antes, levou à prisão outros militantes bolsonarista que realizaram ataques virtuais, verbais ou até físicos ao STF e o Congresso  Nacional. O ex-presidente da Corte afirmou ainda que a investigação vai dar continuidade ao “aprofundamento desses dados”.

Na entrevista, Toffoli classificou a descoberta como “gravíssima” e acrescentou que não poderia dar mais detalhes sobre a investigação. “Esse inquérito que combate as fake news e os atos antidemocráticos, em quebra de sigilos bancários, já identificou financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Está em curso o aprofundamento desses dados”.

Responsabilidade

A ministra do STF, Rosa Weber encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) notícia-crime apresentada pelo PDT contra o presidente Jair Bolsonaro por indicar o uso de cloroquina à pacientes de Covid-19. Cabe agora ao procurador-geral, Augusto Aras, decidir se uma investigação será aberta.

Ação criminosa

A peça aponta que, ao promover o uso da cloroquina, Bolsonaro teria cometido, em tese, três diferentes crimes. O primeiro, de colocar a vida ou saúde alheia em risco previsto no artigo 132 do Código Penal; o segundo, de direcionar recursos públicos para aplicações diferentes das previstas em lei previsto no artigo 315 do mesmo Código Penal e, o terceiro, de dispensar licitação fora das hipóteses previstas na Lei nº 8.666 de 1993.

Destituição

Terminou o prazo de manifestação do presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende (PSDB), sobre pedido de convocação de eleição para escolha da nova diretoria da entidade. Com isso, prefeitos associados convocaram assembleia geral extraordinária para o dia 12 de março, para tratar da destituição da atual diretoria da entidade.

Nova eleição

A pauta da reunião define convocação de eleição no prazo máximo de 45 dias, enquanto será nomeada uma comissão interventora provisória, composta por prefeitos no exercício do mandato até a escolha da diretoria. O movimento é encabeçado pelo prefeito de Gameleira, Wilson Tavares (DEM), que publicou o comunicado.

Consciência

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) deve anunciar hoje se o município cumprirá ou não as medidas restritivas relativas à situação crítica, indicada pela Secretaria Estadual de Saúde. Enquanto isso, a prefeitura publicou nas redes sociais campanha de conscientização sobre os riscos da covid-19. Em vídeo, o Paço mostra imagens de festas e aglomerações e pede que os cidadãos façam denúncias pelo telefone 153.

Divergência

O Centro de Operações de Emergência (COE) da capital, em análise técnica, indicou ainda na última semana, a adesão às medidas previstas pela SES. O prefeito, no entanto, se reuniu com representantes do setor produtivo e analisou parecer elaborado por empresários durante o fim de semana para tomar uma decisão. A conferir.

Mais Lidas:

Sagres Online
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.