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A Secretaria Estadual de Economia lançou o aplicativo chamado EON, para mostrar aos consumidores preços dos postos de combustíveis mais próximos de sua localização. O EON se propõe a fazer o mesmo serviço que era prestado pelo aplicativo “Olho na bomba”, que não funciona mais e era administrado pelo Ministério Público, que também monitorava os preços dos combustiveis.

De acordo com o Superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria da Economia, Gustavo Vieira, a nova plataforma permite que a população faça uma consulta de preços antes de realizar o ato do abastecimento. “O EON permite ao contribuinte consultar preços de combustiveis que está sendo praticado em todo o estado. As informações da plataforma tem origem na emissão da nota fiscal do consumidor. Então, ao realizar o abastecimento de seu veículo e solicitar a emissão da nota fiscal do consumidor, automaticamente aquele preço já vai para o ranque do aplicativo. A partir disso, é possivel consultar os preços, baseado nas emissões das notas fiscais eletrônicas”. Gustavo, ainda acrescentou que o aplicativo traz informações separadas por ranque, “o aplicativo ranqueia por posto, ranqueia por tipo de combustível e trabalha com informação online”, afirma.

Caso ocorra alguma divergência de preços com o aplicativo e o posto, será possivel fazer uma denúncia no mesmo momento. “No próprio aplicativo existe uma área de denúncia. Ao identificar que o valor praticado é diferente do preço que consta na emissão da nota fiscal do consumidor, o contribuinte poderá fazer naquele momento, online, a denúncia”, ressalta o Superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria da Economia.

App “Olho na Bomba”

Anteriormente, já existia um aplicativo similar, chamado “Olho na Bomba”, porém, o mesmo foi desativado após decisão judicial em junho de 2019, devido ação do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), que solicitou a suspensão da lei que obrigava os donos de postos a informarem preço dos combustíveis.

Segundo o presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, a forma como o aplicativo, anterior, trabalhava não agradava os donos de postos. “Quando foi criado o Olho na Bomba, nós sugerimos, na época, para o Ministério Público, que fosse feito exatamente isso que a Secretaria está fazendo, que é utilizar informações da Secretaria da Economia, alimentar o aplicativo com a informação dos preços dos postos, que é uma ferramenta muito bem vinda pelo consumidor e pelo dono do posto também”, relatou.

O aplicativo “Olho na Bomba” já era bastante difundido, e usado por grande parte da população. Após a sua desativação, a Secretaria da Economia resolveu aprimorar a ferramenta e lançar o EON. “Por causa da descontinuidade do “Olho na Bomba”, nós optamos por desenvolver o “Abasteça +”, com intuito de justamente retornar esse serviço a sociedade. A diferença está na fonte da informação, o EON trabalha com preço praticado na emissão da nota fiscal do consumidor, já o “Olho na Bomba” trabalhava em cima de preços que eram cadastrados pelos proprietários dos postos de combustíveis”, afirmou, Gustavo Vieira.