Estádio Haile Pinheiro – Goiás Esporte Clube
Entre os meses de outubro e novembro, um importante e inédito evento realizado no Brasil teve Goiânia como uma das suas sedes. Com partidas nos estádios Olímpico e Hailé Pinheiro, a bola rolou na capital goiana para a Copa do Mundo sub-17 e teve a equipe anfitriã como grande campeã. Para os clubes goianienses, em especial Goiás e Vila Nova, a Fifa deixou alguns benefícios nas suas estruturas após a competição.
Eduardo Júnior, Superintendente de Patrimônio do clube esmeraldino, relata que “ficou um legado muito bom para o Goiás. Na Serrinha, teve um legado estimado em quase dois milhões de reais. Tivemos toda a iluminação do estádio substituída por lâmpadas de LED e hoje atingimos o que é recomendado por CBF e Fifa, que é de no mínimo 800 lux. Hoje ela é bem mais forte do que a do Serra Dourada e é uma das poucas no Brasil que tem iluminação LED que atinge esses 800 lux, então podemos falar que temos uma iluminação de estádio de primeiro mundo”.
Entrevistado pelo repórter André Rodrigues, das Feras do Kajuru, o dirigente explica que no gramado “tivemos toda a manutenção colocando nos mesmos padrões internacionais e foram adquiridas pela Fifa máquinas para fazer manutenção desses gramados, que estão ficando para o clube. Estamos fazendo toda a substituição do alambrado, colocando grades mais modernas e preparando para futuramente colocar vidro também. Sem falar em toda a parte de manutenção elétrica e pintura que foi feita no estádio e na Serrinha”.
“No CT do Parque Anhanguera, tivemos reformas de dois gramados e colocados no padrão Fifa, foram deixados maquinários com valor estipulado entre 400 e 500 mil reais, máquinas de podar e fazer cortes especiais no gramado, foram deixados também toda a parte de equipamentos, como traves, gols móveis, cone e todo o material utilizado em dias de treino, então foi um legado que podemos tirar bastante proveito e o Goiás, com certeza, ganhou muito com essa passagem do Mundial aqui”, completa Eduardo Júnior.
O legado do Mundial sub-17 para o Goiás Na Serrinha:
– Iluminação com lâmpadas de LED
– Gramado com padrões internacionais
– Novas máquinas para manutenção do gramado
– Renovação do alambrado
– Manutenção elétrica e pintura
No CT do Parque Anhanguera:
– Dois gramados com padrões internacionais
– Novas máquinas para manutenção do gramado
– Equipamentos para treino, como traves e gols móveis
A respeito da iluminação antiga no estádio, o Superintendente de Patrimônio revela que “estamos discutindo junto com o Antônio Marques, que é o diretor da escolinha, para iluminar os campos da escolinha e colocar turmas noturnas. Temos uma demanda muito grande de alunos para fazer escolinha aqui das 6 até às 8 horas (da noite). Todos esses refletores que estavam no estádio serão utilizados na Serrinha e talvez no CT para iluminar os campos da escolinha, gerando mais receita para o clube”.
Há 15 anos no clube, Eduardo Júnior tem como próximo desafio a construção da arena na Serrinha. O dirigente relata que “o projeto já foi apresentado para a diretoria, foi aprovado no conselho e hoje está tramitando dentro da prefeitura. Tem questões de análises de projeto feitas pela prefeitura, teve algumas correções e já demos entrada de novo, então deve estar perto de ser aprovado. Paralelo a isso, estamos discutindo com alguns investidores e vamos torcer para em breve ser anunciada a retomada da construção do estádio”.
