O Goiás Esporte Clube resolveu modificar seu departamento de futebol após os resultados ruins nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A. Na noite desta quinta-feira (20) o repórter André Rodrigues trouxe a informação, em primeira mão, das demissões do técnico Ney Franco e também do gestor de futebol, Túlio Lustosa. Os dois não resistiram à derrota para o Fortaleza em casa, na última rodada, e enquanto o técnico deve ser substituídos por Alberton Valentim, Harlei Menezes assumirá o cargo deixado por Túlio.
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Os comentaristas da Sagres 730, José Carlos Lopes, Evandro Gomes, Tim e Cleber Ferreira, analisaram os desligamentos na equipe esmeraldina às vésperas do clássico contra o Atlético-GO.
José Carlos Lopes
Ney Franco: “Eu não fiquei surpreso com a demissão do técnico Ney Franco não. O que ele fez com o time na partida contra o Fortaleza foi um pedido de demissão, ele pediu para sair. Não teve plano de jogo, não teve tática, o Goiás foi um amontoado de jogadores. O Ney passou o ano inteiro tentando montar o time e não deu conta, essa é a grande verdade, foi um fracasso”.
Túlio Lustosa: O Túlio sofreu muito com essa gestão engessada do Goiás, de que para contratar tem que fazer isso ou aquilo. Mas de qualquer forma ele era o gestor, estava na linha de frente do futebol do Goiás e acaba ‘pagando o pato’ com tantos jogadores ruins. Ele fez parte disso, deu a assinatura dele, mas acabou pagando o pato por esse time fraco do Goiás”.
Ouça na íntegra a opinião de José Carlos Lopes:

 

Evandro Gomes
Ney Franco: “Não deixou de ser uma surpresa a dispensa do Ney Franco, mas eu já alertava que qualquer treinador que comece um campeonato da forma como o Goiás começou, ele corre o risco de ser dispensado. No Brasil é assim que funciona”.
Túlio Lustosa: “Aí entra a maior surpresa que é a saída do Túlio Lustosa. Até que ponto ele tem culpa no fracasso do Goiás até aqui, penúltimo colocado? Ele é um empregado do clube. Evidente que ele não define uma contratação sem passar pelo crivo do presidente e de seus vices. Mas nós já sabíamos que havia uma rota de colisão entre o trabalho do Túlio e a família do presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro”.
Ouça na íntegra a opinião de Evandro Gomes:

 

Tim
Ney Franco e Túlio Lustosa: “Confesso que fiquei surpreso com a decisão da diretoria do Goiás nas demissões do técnico Ney Franco e do gestor de futebol Túlio Lustosa. O Goiás não costuma tomar decisões tão rápidas assim. Nos dois primeiros jogos, com muitos problemas por conta da covid-19, o Ney conseguiu fazer dois jogos que não foram tão ruins mesmo não conquistando as vitórias. Na última rodada contra o Fortaleza o Goiás foi muito mal, mas para mim foi uma surpresa. Pensava em tal atitude da diretoria se o Goiás não vencesse o Atlético-GO no clássico do Campeonato Brasileiro ou não conseguisse a classificação contra o Vasco na Copa do Brasil”.
Ouça na íntegra a opinião de Tim:

Cléber Ferreira
Ney Franco e Túlio Lustosa: “Atitude é como um analgésico – quando a dor de cabeça vem, é preciso tomar o remédio na hora. Goiás fez certo em demitir. O trabalho dos dois não vem dando resultado desde o Campeonato Goiano. Não é preciso esperar mais nada – o clube disputou 9 pontos na Série A e ganhou apenas 1 ponto. Essa é a primeira etapa de uma série de mudanças que vão acontecer no clube”.
Ouça na íntegra a opinião de Cléber Ferreira: