O convênio entre Estado e Ministério da Saúde para a realização de tratamento de portadores de xerodermia pigmentoso, disponível no Hospital Geral de Goiânia (HGG), pode ser suspenso em Goiás. A doença, que acomete a pele, faz com que o portador seja extremamente sensível à radiação solar. Quando expostos, podem desenvolver rapidamente lesões degenerativas, como sardas, manchas e até câncer de pele.

A presidente da Associação Brasileira do Xerodermia Pigmentoso, Gleice Francisca, diz que está preocupada com a provável ruptura do convênio. “Lutamos para conseguir montar o ambulatório multidisciplinar que atende os pacientes há três anos para que seja suspenso agora”, afirma.

De acordo com Edvaldo Bernardo, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia, o tratamento já é realizado há mais de sete anos. “Esse programa tem que ter continuidade, seja no HGG ou no Hospital das Clínicas, de domínio do governo federal”, diz.

Segundo a assessoria de imprensa do HGG, o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) articula com o Ministério da Saúde pela permanência dos servidores federais no hospital, evitando que os pacientes sejam prejudicados pela falta de tratamento.