O uso de tecnologias tem sido bastante úteis em ações de educação ambiental e que tem como fim a preservação do meio ambiente. Ferramentas como aplicativos em smartphones têm sido empregados pela ciência para melhor compreensão dos espaços naturais, dos recursos disponíveis, com o intuito de gerar qualidade de vida para as atuais e futuras gerações.

A professora de Biologia da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Maria Rosane Marques avalia que o uso de aplicativos pode ser empregado em situações do cotidiano das crianças.

Como exemplo podem ser aplicados em grupos sociais que elas pertencem, colaborando desta forma para um processo de formação.

“Quanto antes, a importância é um sentimento de pertencimento onde a criança está inserida, a gente tem que fortalecer isso nas práticas cotidianas, por exemplo, na redução do consumo e repercutindo na educação formal das crianças e jovens. A gente tem que pensar que estamos numa cultura de exploração do meio ambiente, infelizmente”, explicou.

O tema foi abordado durante a Arena Repense desta terça-feira. Assista o programa:

A gerente de Economia Sustentável da Semad, Rúbia Santos explicou que as tecnologias podem ser usadas para incentivar, despertar o interesse e o conhecimento no meio ambiente.

Ela citou que em Goiás há um exemplo de ferramenta que associa tecnologia e meio ambiente, que é o aplicativo PlanteGO.

“Em Goiás, nós temos um aplicativo que é uma ferramenta oficial do Estado, PlanteGO, disponível a qualquer cidadão goiano e podem fazer o registro de plantios em Goiás. Acho interessante que a gente estimule a participação popular para recuperação da vegetação, mas solicitamos e incentivamos o registro, pois temos condições de mapear as áreas atingidas pela ação do aplicativo e o cidadão deixa a sua marca”, disse.

Rúbia relatou que as tecnologias podem ser usadas para situações como um sensoramento de área, umidificação com o uso da tecnologia, do celular, registros dos problemas que estudantes podem identificar numa trilha e levar para a sala de aula.

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Educação Ambiental

A professora Maria Rosane Marques relatou que o tema Educação Ambiental é bem amplo, e que há uma série de correntes que tratam sobre o assunto, que estão alinhadas a objetivos distintos.

Ela argumenta que é possível desenvolver abordagens, tanto de casa, quanto em ambientes formais.

“A gente precisa observar que a Educação Ambiental, dentro das condições atuais que nos exigem uma certa sensibilidade e participação social para a gente conseguir transformar a realidade, mitigar os problemas. Tudo em observância a uma perspectiva formativa, além da consciência da sensibilização, principalmente uma participação social que nos traz desafios e possibilidade de intervenção nas realidades locais” finalizou.

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