O presidente da República, Michel Temer (PMDB) anunciou nesta terça-feira (13) a concessão ou venda de 25 projetos nas área de energia, aeroportos, rodovias portos ferrovias e mineração.
A previsão é que destes projetos, 21 sejam leiloados em 2017 e, outros quatro, no primeiro trimestre de 2018. De acordo com o presidente, o pacote tem o objetivo de ampliar os investimentos para reaquecer a economia em recessão e estimular a criação de empregos.
“A ideia básica deste programa de parcerias de investimentos naturalmente visa, em primeiro lugar, ao crescimento econômico do país, mas como consequência natural é exatamente a abertura de empregos. O poder público não pode fazer tudo. O poder público tem que ter a presença da iniciativa privada, como agente indutor do desenvolvimento e produtor de empregos”, ressalta.
Entre Goiás e Minas Gerais, o plano prevê a entrega à iniciativa privada do trecho das BRs 364 e 365, além da concessão da Usina Hidrelétrica de São Simão, no sudoeste goiano, além de outros dez projetos na área de energia. Outro trecho a ser entregue é o da BRs 101, 116, 290, 386, no Rio Grande do Sul.
Na área de transporte, o programa prevê a concessão dos aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza, que já vinha sendo estudada pelo o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Além disso, serão concedidos dois terminais para movimentação de cargas nos portos de Santarém, no Pará (combustíveis) e Rio de Janeiro (trigo).
No setor de ferrovias, estão incluídas no pacote a Norte-Sul, Ferrogrão e Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste).
A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) , Maria Silvia Bastos,explica porque concessões em saneamento básico estão entre as prioridades da proposta.
“Porque tem um impacto extremamente positivo na qualidade de vida, na saúde pública, despesas com Saúde Pública, na produtividade da educação infantil do trabalho, na recuperação dos corpos hídricos do país. Nós podemos citar aqui um caso bastante emblemático durante as Olimpíadas que foi a Baía de Guanabara. Tem um impacto positivo no Turismo, na valorização imobiliária, no pagamento de impostos e na geração de emprego e renda”, destaca.
