(Foto: Reprodução/Twitter)
Em entrevista coletiva após a vitória diante do Uruguai, a quinta consecutiva após a eliminação na Copa do Mundo, o técnico Tite celebrou a atuação dos novatos Allan e Richarlison que entraram no decorrer do jogo em Londres contra a Celeste Olímpica.
“Um pouco antes o Renato sentiu. O Douglas vinha sem jogar. Vínhamos prevendo situações. Foram 35 minutos jogados e bem. O ambiente da Seleção, a receptividade, o grupo proporciona a quem vem de fora… tudo isso favorece essa naturalidade para jogar”, explicou o treinador da seleção sobre a naturalidade das novidades em campo.
SISTEMA DEFENSIVO
O primeiro gol da Copa… o acaso também faz gol. Quem vê o City, eu falei do Ederson. Teve um lance exatamente igual. As circunstâncias também fizeram acontecer. Também pegando referências de grandes equipes. Grandes equipes são aquelas que invariavelmente marcam. Hoje fizemos 31 jogos e fizemos gols em 28. Cria-se oportunidades. Não que é uma oportunidade que se especular. Ela cria, ela finaliza. Hoje tivemos 12 finalizações e 4 no gol. Na primeira ou na segunda chegada do Richarlison, ele teve chance. No primeiro tempo, o Uruguai dificultou. Fomos colocando volume. Este é o nosso jeito de jogar. Acho que foi o 23° jogo sem sofrer gol. Encontrar o ponto de equilíbrio é a ideia.
LIÇÕES DO JOGO
Quando você mexe na estrutura do seu meio campo e tu tem o Wallace que normalmente era o segundo voltante no Grêmio e que ele joga com dois ou com o tripé, você não tem a mecânica. Quando troca ele e Arthur, são dois que não jogam juntos e aí se torna dificultoso. Renato, Filipe Luis e Neymar sabem onde triangular.
O QUE FALTA OBSERVAR?
Vai sempre faltar. Eu vou te dizer a surpresa agradável que foi o Alan. Eu vou te traduzir a surpresa agradável que foi o Richarlisson. Eu não tenho problema algum. A gente vinha monitorando, mas estávamos convocando o Pedro. Então vê como as oportunidades surgem e daqui a pouco o atleta vem e começa a… Aquilo que eu falo sobre concorrência leal.