Após perder a posição com Maurício Barbieri, Jefferson comemora chegada de novo treinador (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

O lateral esquerdo Jefferson foi titular no melhor momento do Goiás na temporada. Porém, o jogador perdeu espaço com a chegada do concorrente Marcelo Hermes e só recuperou a posição com a mudança no comando, com a saída de Maurício Barbieri e a contratação de Claudinei Oliveira. Questionado sobre a troca, Jefferson não escondeu a insatisfação com o antigo treinador.

“Eu fiquei chateado porque eu vinha de uma sequência muito boa. Não teve explicação para ele (Barbieri) ter me tirado. Fiquei chateado, mas continuei fazendo o meu trabalho. Sabia que a oportunidade viria de novo. A diferença do Claudinei para o Barbieri é que ele chegou bem, mudou a equipe e todo mundo se doou ao máximo. Eu tenho certeza que o Claudinei vai fazer um ótimo trabalho”, garantiu o lateral esquerdo.

Na temporada, Jefferson foi titular em 11 jogos. No estadual, viveu o seu melhor momento, quando o time esmeraldino ficou cinco partidas sem sofrer gol. Além de defender, o jogador também marcou um gol. Foi na Copa do Brasil contra o Sergipe, na primeira fase.

Integrado ao time profissional em 2016, Jefferson se queixou também da falta de oportunidades no elenco, principalmente quando se inicia o Campeonato Brasileiro.

“Ano passado, eu tive oportunidade de começar o Goiano, mas na reta final, eu saí. Eu não sabia qual o motivo porque eu sempre comecei bem. Esse ano fiquei surpreso de ter jogado a final. Isso me deu força para continuar. Agora tive essa sequência boa nesses três jogos na Série A. Fico feliz por ajudar o Goiás”, explicou.

Titular nos três primeiros jogos da Série A, Jefferson pede mais atenção ao time nos jogos da Série A. Após vencer na estreia o Fluminense por 1 a 0, o Goiás perdeu para São Paulo e Cruzeiro. Com três pontos, o time está na 14ª colocação.

“É uma diferença muito grande (entre Série A e Goiano). No Goiano, os times jogam mais fechados e podemos jogar mais. Agora na Série A é diferente. As equipes são mais qualificadas. Se bobearmos, perdemos, tomamos gol. Na Série A é diferente, não pode ficar desatento um minuto ou dois que você já sai perdendo. Tem de estar ligado o tempo todo”, concluiu.