O povo africano foi para as ruas nesta quarta-feira e tomou conta com Centro Financeiro de Joanhesburgo. Uma multidão de cerca de 200 mil pessoas, de todo as nacionalidades,  foi à porta da concentração da seleção africana manifestar apoio aos “Bafana, Bafana”, como é chamada a seleção local.

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Ao som das “vuvuzelas”, os torcedores fizeram uma lida festa. “Estou acompanhando a sétima Copa do Mundo e estou muito feliz de ver que um país inteiro está contagiado. O som dessa copa é da vuvuzela”, disse o narrador esportivo Nilson César, da Jovem Pan de São Paulo, em entrevista ao repórter Juliano Moreira, da RÁDIO 730.

“Você vê crianças, jovens e velhos vestindo a camisa da África do Sul. Todos estão envolvidos. O africano tem muito do brasileiro, gosta da festa, dança, da música e da alegria”, complementou o cronista.

Porém, ele acredita que a seleção da casa, no Grupo A, com México Uruguai e França, não vai longe no Mundial e vê que, após a saída dos “Bafana”, a torcida dos anfitriões será pelo Brasil.

“Na Copa do Mundo o que manda é história, é camisa. Quando dizem que a Espanha vai arrebentar é conversa mole. Os favoritos são os grandões: Brasil, Argentina, Alemanha e Itália. O resto é esporadicamente uma zebra”, avalia, por último.