É impressionante. É irresponsável. É desrespeitoso.

A ação de vários dirigentes na administração dos clubes de futebol no Brasil é um absurdo. Só não é caso de polícia porque muitas das situações são jogadas para baixo do tapete, uma vez que uma investiação maior pode levar as agremiações para punições piores.

Três clubes no futebol nacional já possuem dívidas na casa do BILHÃO.

São os casos de Botafogo e Cruzeiro que estão na Série B do Campeonato Brasileiro e que perderam sua maior fonte de receita que é o televisonamento; o Atlético Mineiro nos últimos tempos vem contratado um reforço atrás de outro e já é novo integrante desse grupo.

Perguntei recentemente aos presidentes dos três principais clubes goianos a respeito das dívidas. Todos responderam:

Hugo Jorge Bravo: O presidente do Vila Nova Futebol Clube, em fevereiro do ano passado, revelou que a dívida colorada era de R$ 60 milhões. O valor segue praticamente o mesmo, de acordo com o dirigente em entrevista recente ao Podcast Debates Esportivos. A pandemia e consequentemente os problemas com a falta da receita de bilheteria, são apontados como principais fatores para o número não ter sofrido alteração.

Paulo Rogério Pinheiro: Herdou o valor de R$ 34 milhões quando sentou na cadeira da presidência do Goiás Esporte Clube. São impostos, ações trabalhistas, dívidas com fornecedores e surpresas ‘a cada dia’, como revelou recentemente. Na atual temporada, sem uma receita de Série A, terá muitas dificuldades para equilibrar as contas e ter ao mesmo tempo um time competitivo para brigar pela volta à elite nacional.

Adson Batista: A dívida do Atlético Clube Goianiense já foi maior e em 2020 com as conquistas dentro de campo e negociações, parte dela foi paga. O presidente rubro-negro diz que o valor atual está entre R$ 8 e R$ 10 milhões – um número que, convenhamos, pode ser pago com a receita que a agremiação terá na atual temporada.

Em abril os clubes vão divulgar seus balanços referentes a última temporada. Alguns já compartilharam publicamente o tamanho de suas dívidas.

Santos – R$ 700 milhões

Vasco da Gama – R$ 720 milhões

Corinthians – R$ 956 milhões

Botafogo – R$ 1 bilhão

Atlético Mineiro – R$ 1 bilhão

Cruzeiro – R$ 1,2 bilhão