Um momento que os tucanos esperavam e torciam muito para acontecer: o governador Alcides Rodrigues não ter para onde ir e ser ‘obrigado’ a apoiar o tucano

 O clima entre tucanos e aliados do senador Marconi Perillo, sobretudo nas repartições públicas, foi de festa durante a semana. O motivo para comemoração? A volta do PP à base marconista e a debandada de partidos alinhados com o Palácio das Esmeraldas à candidatura de Marconi ao governo do Estado.

Um momento que os tucanos esperavam e torciam muito para acontecer: o governador Alcides Rodrigues não ter para onde ir e ser ‘obrigado’ a apoiar o tucano. Agora, os tucanos parecem instruídos a não comemorar tripudiando, mas com o tratamento a um filho pródigo. Nem todos os tucanos concordam, mas a ordem é seguir o script “eu sabia que vocês iam voltar”.

A confirmação de que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se filiará ao PMDB iniciou,  na leitura dos tucanos, uma marconização geral no governo. Além disso (ainda segundo eles, os tucanos), o fato de Henrique Meirelles não se filiar ao PP significa muito mais do que o simples apoio dos governistas a Marconi. É uma carta de alforria que liberta da pressão todos os ocupantes de cargos de confiança do constrangimento de escolher entre o atual governador e um possível futuro governador. Ou seja, o medo de perderem os cargos. Uma baita saia justa, que agora pode ficar mais confortável. Ou não.

Fonte e texto:Tribuna do Planalto