(Foto: Reprodução/ Internet)

O Projeto Investiga Menina! do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão do Instituto de Química da UFG, sob a coordenação da professora Anna Benite, comemora duas importantes conquistas que irão colaborar com o fortalecimento das ações voltadas para a promoção do ingresso de meninas negras da educação básica pública nas carreiras de exatas e tecnológicas.

A última conquista, a seleção para o Negras Potências, foi recebida neste mês de agosto. Trata-se de um fundo de financiamento coletivo com o objetivo de incentivar campanhas sobre empoderamento de meninas e mulheres negras através de Matchfunding. “Além de dar mais visibilidade para o projeto, iremos receber assessoria de comunicação para a divulgação adequada das nossas atividades e iremos nos aproximar de grandes empresas e parceiros para as ações”, comemora a professora. O canal é promovido pelo Fundo Baobá, e Benfeitoria com apoio de Coca-Cola Brasil e Movimento Coletivo o Negras Potências.

Elas nas exatas

No início do ano o projeto venceu o II Edital Gestão Escolar para a Equidade, realizado pelo Fundo Elas, Fundação Carlos Chagas e Instituto Unibanco. O projeto tem por objetivo promover os direitos das mulheres no Brasil, dedicando-se a incentivar pesquisas na área da educação que tenham foco no incentivo ao ingressos das mulheres nas exatas. O projeto Investiga Menina! Foi contemplado com o valor de 35.000 que foi revestido para o a manutenção do projeto.

Investiga Menina!

Criado no ano de 2015, o projeto tem por objetivo promover ações coletivas para o benefício da comunidade escolar, com vistas a proporcionar experiências e informações sobre a contribuição das mulheres para a criação de recursos científicos e tecnológicos. Com esse objetivo, o projeto advoga pela melhoria da visão crítica e da formação das professoras/es, alunas e alunos, direção, corpo pedagógico e responsáveis legais (pais, mães, avós, avôs dentre outros), incentivando a escolha por carreiras das exatas e tecnológicas entre meninas negras da escola básica.

A professora Anna Benite reforça que a escola no modelo atual, assim como a ciência hegemônica pode ser caracterizada como européia, branca e masculina, o que reforça atitudes e crenças inadequadas, influenciando estudantes que acabarão se sentindo desmotivados em entrar para o mundo da ciência.

Ouça a entrevista com a Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Profa. Dra. Anna Maria Canavarro Benite:

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/491840961&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}