Os testes realizados pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia na última semana teve um casos positivo a cada três exames, com índice de positividade em 31,49%. Com base nisso os gestores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alertam que no início do mês, segundo a pasta, a média de positividade estava na casa dos 20%. Um aumento considerável no número de contaminados.

“Observamos aumento na procura dos testes. Isso indica que mais pessoas estão com sintomas e com suspeita de contaminação pelo Sars-Cov-2. Na primeira semana de fevereiro, Aparecida realizou 4.365 testes RT-PCR. Nos últimos sete dias, já foram realizados 7.284. Um aumento de mais de 60% que por si só já nos preocupa”, detalha o secretário Municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, que completa: “Quando partimos para a análise do índice de positividade, também observamos um aumento. Na primeira semana do mês, 22% dos testes realizados apresentaram resultado positivo para a Covid-19. Nos últimos sete dias, o índice ficou em 31%, chegando a 36% na última segunda-feira.”

Segundo o superintendente de Atenção à Saúde, Gustavo Assunção, os números servem de alerta à população: “a pandemia não acabou. As pessoas estão baixando a guarda, fazendo aglomerações e se descuidando. Essas atitudes refletem diretamente na sobrecarga das unidades de Saúde de Aparecida”. Sobre a alta demanda por leitos, o superintendente de Regulação, Avaliação e Controle da Secretaria, Luciano de Moura, destaca: “Hoje, nosso índice de ocupação dos leitos de UTI na rede pública exclusivos para a Covid-19 é 79%. Taxa preocupante”.

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A superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro, relata que muitos pacientes acham que por ter iniciado a Campanha de Vacinação contra a Covid-19, a pandemia já foi controlada: “O início da imunização nos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde não põe fim à pandemia. Precisamos aprender a conviver com o Coronavírus da forma mais segura possível para o momento. Todos devem agir de maneira responsável mantendo o distanciamento social, o uso de máscaras, a higienização das mãos e a ventilação de ambientes internos, independentemente da pessoa ter sido vacinada ou não”.