(Foto: Reprodução/  Internet)

“Está na Hora: Ativistas Rurais e Urbanas Transformando as Vidas das Mulheres.” É lema global para assinalar o dia internacional da Mulher. Em Moçambique, a ONU Mulheres considera a reflexão sobre questões relacionadas com a mulher são diárias, porém o dia 8 de Março é um dia especial.

Boaventura Veja,  oficial de programa da agência disse que nesta data a forma de reflexão envolve várias áreas com destaque para as artes.

“Através de uma combinação de elementos de comunicação nós procuramos alcançar maior número possível de pessoas para que se juntem a causa que irá permitir que a nossa geração faça história em termos de promoção de igualdade de genero entre homens e mulheres à luz dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente o objectivo número 5”

Para a acadêmica moçambicana, Bendita Donaciano Lopes, a reflexão deve ser levada à prática. Ela elogia a nova forma de ser e estar da sociedade moçambicana face a igualdade de género.

Poucos homens hoje podem ter uma força de proibir a mulher de ir à escola, porque a mulher já está auto-determinada para construir o seu futuro independentemente daquilo que a cultura possa dar. Por causa desta nova visão que a mulher tem “de olhar” para futuro como construtora da sociedade que é hoje, pensa que, ela já não se sentiria bem, aceitar ser submissa, estar em casa e não desenvolver  por causa do amor que tenha  por qualquer homem que seja, mesmo que seja o marido”

O oficial de programa da Onu Mulheres alerta que o desejo da igualdade de género deve ser um desafio coletivo.

“A igualdade do genero é um imperativo,  igualdade do genero é a solução para vários problemas que a nossa sociedade, a nossa economia, a governação enfrenta. Não prosperará nenhuma Nação que tenha a desigualdade como o pomo da sua estruturação, da sua governação, daí a importância de nós todos, homens, mulheres, rapazes e raparigas enganjarmos para promover uma sociedade de igualdade.”

Dados de 2016, do Conselho  Nacional para o Avanço da Mulher, um órgão multisetoriar do Ministério do Género, Criança e Acção Social indicam que 39 % de mulheres ocupam cargos politicos.

O mesmo documento indica que para diminuir as taxas de analfabetismo, em 2016  foram contratados 12.416 alfabetizadores para todo país, beneficiando 434.560 alfabetizandos e educandos, dos quais 247.961 (56.93%) são mulheres.

A nível da educação existe 1.154 mulheres diretoras de escolas a todos os níveis.

Da ONU News