Em decisão inédita na América do Sul, a Venezuela anunciou um calendário fixo de vacinação contra a covid-19. A cada quatro meses serão aplicadas doses de reforço na população. A nova política permanecerá até que houver medicamentos capazes de garantir casos menos graves ou se produz vacinas com maior tempo de imunidade. A informação é da RTP Notícias.
O presidente, Nicolás Maduro, anunciou a informação, durante pronunciamento, pela televisão estatal, em que apresentou balanço dos dois anos de aplicação da quarentena preventiva da doença.
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Na América Latina, cada vez mais países já avançam com a aplicação da quarta dose na população mais idosa e em imunocomprometidos, mas ainda não há definições de um calendário fixo para a renovação periódica da vacina, como ocorre, por exemplo, com a gripe.
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No Brasil, o Ministério da Saúde, desde fevereiro de 2022, passou a recomendar, que adolescentes imunossuprimidos de 12 a 17 anos recebam 4 doses de vacina contra a Covid-19. Três delas deverão ser no esquema primário e a quarta dose será de reforço, segundo a pasta. Apenas a vacina da Pfizer poderá ser usada nesses casos.
A população venezuelana tem sido vacinada com imunizantes desenvolvidos por Rússia, China e de Cuba. De acordo com dados divulgados pelas autoridades venezuelanas, o país registrou até a última terça-feira (15), com 519 059 casos de covid-19 e 5 664 mortes associadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia.
