Em depoimento prestado à Procuradoria Geral da República (PGR), o diretor do grupo J&F – que controla o frigorífico JBS – Ricardo Saud, citou os nomes do governador do estado Marconi Perillo e do presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón.

O trecho está contido no vídeo em que Saud também confirma o repasse de propina para o senador afastado Aécio Neves (PSDB).  Ricardo Saud afirmou no depoimento que Joesley Batista – um dos donos da JBS – ‘cansou de dar dinheiro para Marconi’.  “Joesley falou para ele (Aécio): Vou fazer com você igual fiz com o Marconi Perillo. Cansei de dar dinheiro pro Marconi Perillo através do Jayme Rincón. O Marconi nunca fez um nada pra mim no Estado de Goiás. Vocês do PSDB são tudo a mesma coisa”. – disse o delator, em referência à Campanha eleitoral de 2014.

O governador Marconi Perillo se posicionou sobre o caso por meio da seguinte nota:

Conforme afirma o empresário em seu depoimento, não houve qualquer contrapartida por parte do governador Marconi Perillo ou do governo de Goiás ao grupo JBS em decorrência de doações para campanhas.

As doações de Campanha foram declaradas oficialmente à Justiça Eleitoral, estando disponíveis para consulta no portal do TSE, e restringem-se às campanhas de 2006, ao então candidato Alcides Rodrigues, e de 2010, ao então candidato Marconi Perillo. Em 2014, o grupo não fez doações à campanha do governador à reeleição.

Mais uma vez, é necessário ressaltar, conforme afirma o próprio empresário, que jamais houve qualquer favorecimento do grupo no Estado.

Confira o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=8aWGyoTQ_3E