Foto: Reprodução/Whatsapp

A Justiça Eleitoral se posicionou sobre um vídeo que circula nas redes sociais em que um homem filma o momento em que aperta a tecla “1” no voto para presidente da República e automaticamente aparece a foto do candidato Fernando Haddad, do PT, sem a necessidade de selecionar o número “3”. 

Por meio de nota, a Justiça Eleitoral esclarece que o vídeo que circula na internet no qual a urna, supostamente, auto-completa o voto para presidente, é falso, e que o equipamento não registra o candidato automaticamente antes de completar o voto, como já foi comprovado mediante auditoria. 

Ainda segundo a Justiça Eleitoral, a velocidade de processamento das urnas pode variar conforme o ano e o modelo do equipamento. 

Confira a nota na íntegra

“A Justiça Eleitoral esclarece que a mensagem que circula em redes sociais e aplicativos de bate-papo sobre a ausência de processamento de todos os votos na urna eletrônica é falsa. A informação falsa trata principalmente do voto para presidente, como se a urna não estivesse processando o voto.

São utilizados diferentes modelos de urnas eletrônicas nas seções eleitorais em Minas Gerais, e a velocidade de processamento e posterior encerramento dos votos, após o eleitor apertar a tecla confirma, é diferente de acordo com o modelo da urna eletrônica. A urna mais atual – modelo 2015 – processa os votos mais rapidamente que a urna mais antiga – por exemplo, modelo 2008. Para comprovar, foram feitas filmagens na auditoria de votação paralela em duas urnas, uma modelo 2015 e outra modelo 2008, para que o eleitor entenda como se dá o encerramento da votação e tenha a segurança de que todos os seus votos são devidamente registrados pela urna eletrônica.

Ainda, a Justiça Eleitoral esclarece que um vídeo que circula na internet no qual a urna, supostamente, “auto completa” o voto para presidente também é falso. Os vídeos não mostram o teclado da urna, onde uma pessoa digita o restante do voto. Não existe a possibilidade de a urna auto completar o voto do eleitor, e isso pode ser comprovado pela auditoria de votação paralela, nos mesmos vídeos abaixo.”