( Foto: Carlos Insaurriaga / Brasil-RS)
O sistema defensivo, ponto forte do Vila Nova Futebol Clube no Campeonato Brasileiro, foi um desastre no confronto diante do Brasil-RS em Pelotas.
Mão cheia – 5×0 no Estádio Bento Freitas… Foi um atropelamento que deixou o torcedor vermelho pegando “aquilo com a mão”.
Uma revolta que tem razão ao analisarmos o contexto geral, afinal de contas pelo segundo ano consecutivo, o time perde força na reta final e o sonho da Série A ficou pelo caminho.
O Vila Nova é um time que joga para trás, porque Hemerson Maria gosta de ver esse tipo de postura dos seus jogadores. É um técnico com características defensivas, em um momento em que a maior parte dos treinadores no Brasil, joga para o ataque.
O Vila Nova é um time que tem um ataque ruim, porque Felipe Albuquerque não conseguiu sucesso nas contratações para esse setor. Acertou lá atrás e errou lá na frente.
As responsabilidades precisam ser distribuídas e cada um tem que assumir sua parcela.
Ecival Martins delegou poderes e infelizmente os profissionais não corresponderam a altura a carta branca concedida pelo presidente.
O Tigrão é um time que se por um lado vive administrativa uma fase organizada – com salários em dia, dentro das quatro linhas não consegue atingir objetivos.
Nos últimos três anos não conquistou nenhum título.
1 – Neste período foii finalista apenas uma vez do Goianão e quando chegou caiu para na decisão para o Goiás.
2 – Na Copa do Brasil 2018 pelo fraco Ferroviário.
3 – Na Série B do Brasileirão, fracassou no objetivo nos dois últimos anos e na atual temporada só um milagre pode salvar o trabalho de campo.
Restando três rodadas para o fechamento do Campeonato Brasileiro, a equipe colorada para chegar ao acesso, precisa vencer Figueirense, Criciúma e São Bento. Com 52 pontos neste momento, pularia para 61 pontos. Além disso torcer para inúmeros tropeços dos concorrentes diretos que hoje são CSA, Avaí, Goías, Londrina, Ponte Preta e Atlético.