O Vila Nova está classificado para a segunda fase da Copa do Brasil. O Colorado empatou com o Rio Branco-AC por 0x0 no estádio Florestão. Mas apesar da classificação, o time de Higo Magalhães não apresentou um bom futebol e teve dificuldades na partida.

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Em entrevista à rádio CBN Goiânia, o meia Wagner reclamou do gramado e da arbitragem da partida, mas frisou que o Vila deve frieza de jogar com o regulamento a seu favor e sair do Acre com a vaga na próxima fase da competição.

“O mais difícil é jogar em um campo que não é apito para o futebol. Tira qualquer vantagem que uma equipe preparada tem de apresentar o seu melhor. Iguala a uma equipe que luta e batalha. Tivemos paciência e frieza para não cairmos na pressão do juiz, que invertia toda falta para o time da casa. Mas acho que hoje a gente foi muito maduro nesse quesito”, frisou.

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O jogador ainda cobrou evolução no futebol brasileiro e fez um desabafo sobre as condições do gramado no estádio Florestão.

“A maior dificuldade foi o campo. É inadmissível uma CBF, uma federação colocar um jogo nesse gramado. Como eles querem um bom futebol, se eles não nós dão condições? Não tem como evoluir. Falam: ‘Ah o Brasil ficou para atrás’, ficamos mesmo! Paramos no tempo! O futebol é o principal esporte do brasileiro hoje é a maior paixão. Mas as federações e a CBF não fazem nada. Em um campo desse queriam colocar um jogo antes da nossa partida, e se chove?”, questionou.

“Precisamos olhar para si e enxergarmos que temos o melhores jogadores no Brasil, temos audiência, vende-se jogos, vende-se payperview, e não apresentam um bom campo para os atletas. Ou seja, e vou me incluir nisso, todos nós estamos parando e involuindo no futebol. Não é atoa que a Alemanha está na frente, que a França está na frente… Acho que temos que melhorar e para de ficar olhando só as cifras e o dinheiro no bolso de federação e CBF”, declarou Wagner.