O presidente regional do PSD, Vilmar Rocha, afirma à Coluna que, apesar das disputas internas ocorridas em fevereiro, na esteira da filiação de Henrique Meirelles, o partido continua com postura de independência em relação ao governo de Ronaldo Caiado (DEM). Mais ainda, o ex-deputado federal aponta que a sigla faz oposição à gestão estadual.
“É uma posição de independência. Não aquela de oposição a qualquer custo, oposição a tudo e a todos. Isso é coisa do passado, não tem mais sentido. O debate político amadureceu e hoje a independência significa, vamos assim dizer, uma oposição civilizada, de alto nível, racional. Capaz de apoiar aquilo que apoiar aquilo que considera certo e criticar aquilo que está errado, sem ter compromissos com a administração”, define.
Vilmar Rocha aponta que o partido tem foco, neste ano de 2021, na formação de chapas próprias para a eleição de deputados estaduais e federais e que as definições sobre aliança ficam para o próximo ano, principalmente a partir de março, quando se abre a janela partidária. “É inócuo decidir agora, quando as decisões só serão tomadas para valer em março. Então, nós temos que deixar para o início do ano que vem as decisões de alianças e candidaturas majoritárias e concentrar agora na formação de chapas proporcionais”, avalia.
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Sem antecipação
A posição de Vilmar coincide com momento de insistência do senador Vanderlan Cardoso na tentativa de antecipar acordo com a base de Ronaldo Caiado, com a proposta de indicar Henrique Meirelles para a disputa ao Senado. O governador tem afirmado publicamente que as definições eleitorais ficam para 2022.
Ao trabalho!
Para o presidente do PSD, a proposta de Meirelles ser candidato ao Senado é “natural” e “interessante”, mas ressalta que é preciso realizar agora trabalho de viabilização. “O nome dele é ótimo, mas é preciso trabalhar para construir qualquer projeto majoritário”.
Preocupação
Vilmar Rocha concorda com a adesão do PSD à ação do PMN, que aponta fraude e pede a anulação da eleição em Goiânia, mas ressalta que a posição foi pedida por Vanderlan e comandada pela direção metropolitana. “Nós estamos muito preocupados com a qualidade da gestão. Tanto do ponto de vista político, quando do ponto de vista administrativo. Nos preocupa muito e nós vamos acompanha isto”.
Passado
Apesar da adesão à ação do PMN, Vilmar aponta que “a eleição passou, já aconteceu, é fato consolidado, mas nós todos temos que acompanhar a qualidade da gestão”.
Saldo total
Na balanças das relações entre Câmara Municipal e prefeitura de Goiânia, ficou assim: no mesmo dia em que vereadores da base do Paço se movimentaram e conseguiram o arquivamento da proposta que anteciparia a eleição da Mesa Diretora – e poderia dar mais dois anos no cargo ao atual presidente, Romário Policarpo – o Patriota, partido de Romário, confirmou a indicação do novo Secretário de Planejamento e Habitação.
Vitória
A confirmação de Valfran Ribeiro já havia sido antecipada pela Coluna, mas só foi confirmada pelo Paço ontem, depois do fim da quebra de braço que durou quase um mês, entre o Patriota e o setor imobiliário em conjunto com vereadores do MDB.
Refém
Na sessão plenária, na Assembleia Legislativa, o deputado Henrique Arantes (MDB) usou a tribuna para defender sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende extingue o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO). Ele afirmou que a Federação Goiana dos Municípios (FGM) e Associação Goiana de Municípios (AGM) defendem o órgão, pois “são reféns” do órgão.
Posições
É que presidente da FGM, José de Sousa Cunha, se manifestou oficialmente contra a PEC. Para ele, a extinção do Tribunal representaria uma perda ao estado e do trabalho de qualificação dos gestores municipais.
