O PSD definiu em reunião interna que o senador Vanderlan Cardoso será o candidato do partido para disputar a eleição para prefeito de Goiânia e, não, o deputado federal Francisco Júnior. O presidente estadual do partido, Vilmar Rocha, afirmou à Sagres nesta segunda-feira (14) que a saída de Iris Rezende do páreo mexeu a estratégia política dos partidos, não só do PSD, mas também do DEM e do MDB. Então todos esses partidos tiveram que reavaliar as suas estratégias, porque mudou o cenário e política é assim”, disse.

Vilmar Rocha explicou que a estratégia anterior do PSD, era de que, o até então pré-candidato Francisco Jr fizesse uma campanha para ir para o segundo turno com Iris Rezende. “A gente trabalhava com a hipótese de Iris candidato, isso mudou e a gente precisou reavaliar o cenário”, pontuou. “Foi dentro dessa reavaliação que o senador Vanderlan Cardoso voltou a colocar o nome dele, ele está muito bem nas pesquisas, então nós reunimos o partido, fizemos conversas internas longas e tranquilas, inclusive com a presença do Francisco Jr”.

O presidente estadual do PSD ressaltou que a aliança do PSD com o DEM “está bem encaminhada”. De acordo com Vilmar Rocha, o próprio governador Ronaldo Caiado, que é presidente do DEM, tomou a iniciativa de procurar o partido para fazer uma aliança em apoio ao Vanderlan Cardoso. “Realmente nós queremos ampliar as alianças, está bem encaminhado no sentido da aliança ser PSD e DEM”, disse. “Está 90% nessa direção, faltam 10%”.

A decisão de aliança deve ser tomada nesta segunda-feira (14), segundo Vilmar Rocha, falta concluir as conversações sobre a participação de cada partido na eleição de Goiânia. “Por exemplo, a indicação do vice, evidente que a indicação é do partido majoritário da aliança, nesse caso é natural que o vice seja indicado pelo DEM, isso é algo que tem que ser fechado”, afirmou. “Outra coisa, nós tivemos que fazer nossas conversas internas no partido, eu imagino que a base do governo tem que conversar, isso está sendo feito para que aí sima aliança seja feita”, completou.

Questionado se a aliança entre o PSD e o DEM está incluída para as eleições gerais de 2022, Vilmar Rocha afirmou que não. “Zero, zero de qualquer tipo de conversa para 2022. Esse assunto está superado, esse assunto é um falso dilema, a aliança é para 2020 e em Goiânia, ela não tem repercussão nas outras alianças que temos no interior”, disse. Além disso, o presidente do PSD ressaltou que a eleição municipal é pragmática e tende a realidade local, portanto não é ideológica. “Essa decisão em Goiânia não tem repercussão em outra cidade, porque cada cidade tem uma realidade”.