A Rede Pró-Aprendiz se preocupa com o meio ambiente e busca inspirar os jovens na luta por essa causa. Nesta semana as atividades dos jovens aprendizes estão voltadas à preservação do ambiente, consumo consciente e reutilização.

No Momento Pró-Aprendiz desta quarta-feira (25), participaram nos estúdios da 730, com Cecília Barcelos, o instrutor Edgard Carneiro Junior e a coordenadora pedagógica Suzane Aryel, ambos da Fundação Pró-Cerrado (FPC), além do psicoterapeuta do Instituto Tahan de Educação Ambiental, Milton Fernandes e o gerente de Educação Ambiental e Sustentabilidade da Saneago, Divino Lázaro.

Suzane Aryel explica como é realizada a etapa de conscientização dos jovens. “Temos uma responsabilidade muito grande. Além de formar nossos jovens para o mercado de trabalho, principalmente a questão do nosso meio ambiente. Todos os dias chamamos a atenção dos jovens quanto ao uso do copo, além de outros trabalhos. Pensando nisso, fizemos esta parceria com a Saneago na qual temos o módulo básico. O jovem ingressa no programa e fica por dez dias”.

A cada 15 dias, a Saneago ministra uma palestra para os jovens aprendizes da Fundação Pró-Cerrado, além de um encontro com os pais dos alunos, que levam o óleo para que seja feito o seu devido redirecionamento, de acordo com o “Projeto De Olho no Óleo”.

“A Saneago desenvolve o programa há cinco anos, que coleta o chamado ORF (óleo residual de frituras), em duas modalidades: pequeno e grande gerador. Com a FPC temos essa parceria com a qual levamos o projeto aos jovens aprendizes”, destaca Divino Lázaro.

Para os jovens inseridos em uma sociedade cada vez mais consumista, Edgard Carneiro Junior explica que é preciso, assim como o reaproveitamento do óleo, insistir na conscientização já na hora da aquisição de um produto.

“Se fôssemos consumir como os norte-americanos consomem, precisaríamos de pelo menos cinco planetas Terra. Seria insustentável. Temos que mostrar aos jovens a nossa realidade, o que está mais próximo deles. Por exemplo, para se produzir uma xícara de café, gasta-se por volta de 140 litros de água. Para um hambúrguer. Uma simples calça jeans, 11 mil litros. É preciso pensar de onde vem tudo isso, para consumi-lo da forma correta”, avalia.

Ouça a entrevista na íntegra

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