O caso da Escola Goyases, no Setor Conjunto Riviera, em que um aluno de 14 anos abriu fogo contra os colegas dentro da sala de aula, chamou a atenção para um assunto delicado e que precisa ser discuto e tratado: o bullying.

O tema requer atenção, principalmente no que se refere ao âmbito escolar. A violência, em diversas situações, acaba não ficando apenas na escola e afeta outras instâncias da vida das pessoas.

Em entrevista exclusiva no programa Cidadania em Destaque desta quarta-feira (25), a psicóloga especialista em Terapia de Família, Juliana Leal, aponta alguns sinais que podem ser um indicativo de que a criança esteja sendo vítima de bullying. “Humor, irritabilidade, é mais reservado e está muito expansivo, chorando muito. São algumas coisas que é preciso tomar muito cuidado”, alerta.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,6 dos estudantes já sofreram algum tipo de bullying. A psicopedagoga e mestranda em Ciências do Comportamento, Michelli Freitas, também presente nos estúdios da 730, ressalta que as escolas devem se preparar para situações como estas, e que é preciso observar o que acontece fora do Brasil, como é o caso dos Estados Unidos.

“É uma atividade que requer um cuidado especial. Se observarmos algumas diretrizes trazidas pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos, país que já foi palco de grandes tragédias relacionadas a bullying, acredito que aprenderemos muito com os americanos, muito a pesquisar e a pensar sobre o que estão fazendo por lá para que possamos trazer para cá”, analisa.

Quer saber mais? Ouça a entrevista na íntegra

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