O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) realizou neste sábado (29) o sorteio de duas seções eleitorais, uma na capital e outra em Anápolis, para auditoria em urnas eletrônicas, em procedimento de votação paralela, no segundo turno das eleições.

O presidente da Comissão de Votação Paralela, juiz Cláudio Castro, explica que esse procedimento é obrigatório e tem como objetivo testar a competência do funcionamento das urnas eletrônicas.

“Votação paralela nada mais é do que um procedimento de auditoria de urnas eletrônicas. São urnas eletrônicas oficiais que nós vamos retirar das seções eleitorais onde elas seriam montadas e vamos transferi-las para o TRE, e amanhã (30) faremos uma votação simulada nestas urnas, utilizando os dados dos candidatos que efetivamente estão concorrendo às eleições. É uma votação simulada, paralela à oficial”, ressalta.

Para participar da votação paralela, foram convidados representantes de partidos políticos, além de um grupo de escoteiros de Goiânia. O magistrado ressalta que este procedimento começa a ser realizado na véspera das eleições e seguem até o final da votação.

“A simulação de votação é feita através de cédulas, como se fosse aquela votação antiga. Para isso vamos contar com a ajuda de um grupo de escoteiros, do Grupo Novo Horizonte. Eles vão então pegar cédulas em branco e vão preencher com o nome e número do candidato, tanto aqui como em Anápolis”, esclarece.

De acordo com Cláudio Castro, toda e qualquer fraude constatada pelo sistema, resultará em acionamento da Justiça Eleitoral para investigar se tratou-se de erro humano ou do próprio equipamento. Até hoje, nenhuma irregularidade foi constatada desde que o voto a ser registrado de forma eletrônica. Os equipamentos retirados das seções serão substituídos.

Com informações da repórter Giuliane Alves