Antes do clássico do próximo sábado contra o Goiás, às 17h, no Serra Dourada, o Vila Nova tem um outro clássico nessa quinta-feira e uma vitória é muito importante para o clube. Não será nada dentro das quatro linhas, e sim nos tribunais, já que o atacante Wando será julgado no Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás (TJD/GO) pela expulsão direta no jogo contra o Anápolis, pela 1º rodada do 2º turno.

Wando foi expulso nos acréscimos da etapa final ao trocar agressões com o meia Robson Goiano, que também levou o vermelho direto. Na súmula, foi colocado que Wando agrediu, e por isso, ele foi encaixado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz respeito à agressão física e pode render de quatro a doze partidas. O atacante não aceita a interpretação do árbitro e se diz ansioso.

“Tá doido, bate um frio na barriga, na cabeça, na espinha, em tudo quanto é lugar. Acho que não tem condição, sei que foi uma expulsão, mas o árbitro relatou que eu que agredi ele e ele que revidou, e isso não tem fundamento. Quem viu a imagem, viu que foi totalmente diferente. Eu confio no trabalho do pessoal e sei que, com certeza, vou estar apto pra jogar sábado”

Como Wando se vê em campo no jogo do sábado, a questão que passa na cabeça do jogador já é outro: ser a figura de um líder para a garotada vilanovense. O atacante, que conhece bem o duelo contra o maior rival, não foge dessa responsabilidade, mas alerta que ela precisa ser dividida com outros atletas mais experientes.

“Com certeza, tem uma responsabilidade maior, até porque eu me cobro nesses termos, enquanto estiver em campo não pode ter moleza, tem que jogar e ajudar. Não é só eu que vai pegar essa responsabilidade, tem o Neto (Gaúcho) que é um grande homem e um grande líder também, o Luís Marques, então acho que vamos juntar forças. Com certeza a gente vai estar exigindo e buscando estar bem”