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O discurso partidário do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), tem ajudado a fortalecer a busca do deputado federal e pré-candidato ao governo, Daniel Vilela (MDB), pela unidade da oposição em torno de seu pleito ao governo.

O prefeito voltou a ser questionado sobre a divisão entre o emedebista e o senador Ronaldo Caiado (DEM) e reafirmou que, se mantido o racha, ficaria ao lado de Daniel. Em entrevista ao programa Manhã Sagres, o prefeito antecipou que vai promover uma conversa entre os pré-candidatos para, nos próximos 15 dias, para buscar a união.

Se a divisão for mantida, Iris disse ser “partidário”. Disse: “Se não houver um acordo, eu vou apoiar o candidato do meu partido. Eu nunca fraquejei nessa questão partidária”. A reafirmação foi contemporizada por caiadistas e propagada por vilelistas nas redes sociais depois da entrevista.

E deputados estaduais do MDB avaliaram as declarações do prefeito à Rádio Sagres 730. Para Wagner Siqueira, a afirmação de Iris confirma que o partido terá candidatura própria ao governo estadual.

“A história do MDB em Goiás se confunde com a do Iris. Uma coisa já ficou pacificada, o MDB terá candidato. Nessa reunião com certeza absoluta o Daniel vai mostrar todo o seu crescimento”, prevê.

Já Bruno Peixoto tem posicionamento diferente. Segundo ele, o principal é a busca pela união da oposição, mesmo em hipótese de o MDB não ter a cabeça de chapa.

“Iris Rezende deixou muito claro, apoiará a decisão do partido. Ele não disse se apoiará A ou B. Nós estamos trabalhando para o fortalecimento de Daniel Vilela, mas sabemos que a realidade para vencer as eleições será a união das oposições”, declara.

O deputado Lívio Luciano tem posição semelhante e cita diretamente o nome de Ronaldo Caiado como alternativa para união da oposição em Goiás.

“O Iris é um homem de partido. O esforço maior do Iris, e ele aposta muito, é na união das oposições. De alguma maneira nós temos que buscar, até exaurirmos as possibilidades, caminhar juntos. De 20 anos para cá, não tivemos uma chance tão boa de chegar ao governo do Estado quanto temos agora”, considera.