Gatóns – Vila Nova (Foto: Douglas Monteiro)
“Não tem explicação. É um negócio que a gente para pra pensar, pois tá acontecendo algo muito esquisito, mas nos resta lutar, já que temos mais jogos pela frente”. Assim o lateral esquerdo Gastón começou sua entrevista coletiva na zona mista do Serra Dourada após a derrota por 2 a 0 para o Brasil de Pelotas. Com mais uma rodada na zona do rebaixamento, o momento é para união. Segundo o uruguaio, também não adianta transferir responsabilidades em um momento tão delicado como agora.
“Quem joga somos nós. Não adianta jogar a reponsabilidade para os outros. Agora nós precisamos nos juntar e tentar recuperar no próximo jogo”, completou Gastón, que está no Vila Nova desde 2017 e descarta que exista problemas de relacionamento no elenco só porque o clube está caindo, diferente das duas últimas temporadas quando brigou pelo acesso para a Série A.
“Não é que o grupo tá rachado ou dividido, pelo contrário, é um grupo sensacional, só com homens do bem e trabalhadores”, revelou.
Além de Gastón, outros dois jogadores foram alvos das vaias da torcida no Serra Dourada: goleiro Rafael Santos e zagueiro Wesley Matos. Para o lateral, uma reação natural das arquibancadas, afinal são jogadores mais identificados com o clube.
“Prefiro que me cobrem, em vez de cobrarem um menino ou alguém que esteja chegando agora. A gente assume está responsabilidade, pois estamos identificados com o clube, e isso é normal e não assusta. Ficamos por opção nossa, é uma situação chata e dói, mas não dá tempo pra ficar lamentando”, disse Gastón, que finalizou a entrevista sem responder se toparia jogar uma Série C em 2020 pelo Vila Nova.
“Só me interessa hoje, tirar o Vila desta situação. Não me interessa o ano que vem, já que a situação tá muito complicada pra gente”.