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Rubens Salomão

Goiás defende reformas e não assina carta pela manutenção do auxílio emergencial

O governador Ronaldo Caiado (DEM) e a secretária de Economia, Cristiane Schmidt preferiram não acompanhar os colegas na Região Centro-Oeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de todos os outros 16 estados das regiões Norte e Nordeste, em carta enviada na última semana ao Congresso Nacional.

O texto defende a continuidade do pagamento do auxílio emergencial, com o retorno do estado de calamidade, o que levaria à suspensão do teto de gastos e da chamada “regra de ouro”, nas finanças do Governo Federal.

A carta enviada aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), defende que manter auxílio é “essencial para não colocar milhares de famílias em situação de fome e desamparo”, além de “manter o nível de consumo, evitando a paralisia da atividade econômica”.

Cristiane Schmidt, no entanto, é contra a suspensão do teto de gastos e da regra de ouro. A economista defende que “o foco deve ficar na vacina e nas reformas estruturais, como a administrativa e tributária” e acredita que o crescimento econômico depende do aumento da produtividade, que só virá com as reformas, segundo afirmou ao jornal Valor Econômico.

A posição do estado de Goiás reafirma o governo goiano entre os mais afinados com a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Ministro goiano

O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, o anapolino Henrique Meirelles, concorda que o auxílio emergencial trouxe efeitos positivos, mas diz que o estado de São Paulo não assinou a carta dos governadores porque é contrário à suspensão temporária do teto de gastos e da regra de ouro.

Instabilidade

O secretário da Fazenda de São Paulo aponta que “a suspensão desses instrumentos traz incerteza, aumenta o risco e isso repercute nos juros”. Ele ressalta que não é contra a discussão de um auxílio emergencial, mas é preciso encontrar espaço fiscal para isso e a única maneira seria por meio de reformas.

Média preocupante

O secretário de Estado de Saúde, Ismael Alexandrino, falou durante a conferência com prefeitos de Goiás, junto do governador Ronaldo Caiado (DEM) que, desde o dia 1º de janeiro, a taxa de ocupação de leitos de UTI tem crescido 1% dia no estado. A reunião virtual debateu a pandemia do coronavírus e terminou com a votação de prefeitos sobre a proposta de Lei Seca em Goiás a partir das 22h.

Capacidade

Segundo Ismael Alexandrino, a ocupação de leitos de UTI gira em torno de 75% no Estado, enquanto que as enfermarias ficam em 50%. Apesar disso, o auxiliar afirma que é possível criar leitos, como no Hospital das Clínicas, mas que a “capacidade de expansão é limitada”.

Prioridades

Depois de articular virada na orientação do PSL na disputa à presidência da Câmara dos Deputados, o ex-líder do presidente Jair Bolsonaro, Major Vitor Hugo (PSL/GO), avalia que a vitória do governista Arthur Lira sobre o indicado de Rodrigo Maia, Baleia Rossi, permitiria ao governo conduzir pautas consideradas importantes. No Planalto, as prioridades são as matérias econômicas e de costumes.

Silêncio

A manifestação de poucos fiéis pelo retorno do padre Robson de Oliveira, banido de celebrações religiosas, não parece ter surtido o efeito esperados pelos organizadores. É que tanto a Arquidiocese de Goiânia, quanto o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, e a presidência da Afipe mantiveram o silêncio sobre o caso.

O processo

O Ministério Público nega ter havido o trânsito em julgado do processo que investiga o padre, no âmbito da Operação Vendilhões. Apesar da decisão do Tribunal de Justiça de Goiás por trancar a ação contra o religioso, o MP entra com novo recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo o prosseguimento da investigação e da ação penal.

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