Lembrado como um dos maiores técnicos da história do Goiás Esporte Clube, o professor Paulo Gonçalves é um personagem com muita história pra contar.
Técnico do Goiás na primeira participação esmeraldina no Campeonato Brasileiro, em 1973, viria a treinar o time em mais duas oportunidades, sempre com campanhas marcantes. Em 1983, com o meia Luvanor como “maestro”, foi até as quartas – de – final, eliminado pelo Santos. Já em 1996, chegou com a missão de salvar o time do rebaixamento, bancou uma reformulação utilizando jogadores da casa, como Lúcio e Dill, e alcançou a semifinal da competição, derrotado pelo Grêmio.
Porém o ponto de partida para a história do Goiás em Campeonatos Brasileiros é o que mais emociona Paulo Gonçalves. Como disse ao repórter Rafael Bessa em uma reportagem feita em 2019.
“É uma lembrança extraordinária, sabe por quê? Você me faz lembrar de Lucinho, Tuíra, um goleador como Lincoln, do Triel, que fui buscar no Rio, no Bonsucesso. Esse time foi sensacional. Ficamos invictos nas seis primeiras rodadas, e quando terminou o campeonato, ficamos na frente de Fluminense, Atlético Mineiro e Vasco”, recorda Paulo Gonçalves, porém estreia no Brasileirão deixou todos com uma “pulga atrás da orelha”.
O Olaria, do Rio de Janeiro, foi o adversário no primeiro jogo do Verdão no Brasileirão, no estádio Olímpico, no dia 26 de agosto de 1973. A escalação colocada por Paulo Gonçalves, teve: Amauri, Triel, Alexandre Neto e Gilson; Matinha, Tuíra e Ulisses; Lucinho, Lincoln e Reis. O jogo terminou 0 a 0.
