Sagres em OFF
Rubens Salomão

Tucanos buscam unir a oposição para disputa de 2022, em meio a perdas e isolamento

O PSDB retomou a realização de encontros regionais pelo estado, agora em preparação direta para a eleição estadual de 2022. O trabalho, quando iniciado em 2019, tinha o foco de reorganizar o partido nos municípios, depois da derrota em 2018. Agora, o foco é estruturar chapas para a disputa a deputado estadual e federal, além de planejar candidatura própria ao governo estadual.

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Os tucanos, no entanto, enfrentam contexto de perdas, como a adesão dos deputados Francisco Oliveira e Talles Barreto à base do governador Ronaldo Caiado (DEM) na Assembleia Legislativa e o isolamento nas conversas para composição de alianças no próximo ano. Em busca de fortalecimento, o ex-governador Marconi Perillo defendeu, depois do primeiro encontro, realizado em Valparaíso, neste fim de semana, a busca por partidos que compuseram a base de apoio ao governo do PSDB.

“Estamos começando por Valparaíso uma série de encontros que o PSDB fará com líderes nossos, filiados ao PSDB, e de outros partidos que são simpáticos aos projetos que nós desenvolvemos em Goiás ao longo do tempo e que nos ajudaram a construir um legado de transformações e de mudanças qualitativas que ocorreram em Goiás durante o período em que nós estivemos no governo”, afirma.

Foto: Marconi Perillo discursa durante encontro regional do PSDB em Valparaíso. (Crédito: Divulgação/PSDB)

Pela união

O primeiro encontro regional dos tucanos para a eleição de 2022 contou com a participação da deputada federal Magda Mofatto e o presidente do PL em Goiás, Flávio Canedo. O PL, diferente do publicado aqui na semana passada, esteve na coligação encabeçada pelo PSDB na eleição de 2018. Agora, o partido incentiva a busca por unidade da oposição no estado, como defendeu Flávio Canedo em discurso.

Memória

O presidente do PL sugeriu que Marconi busque outros partidos, como o PP, que compôs o governo tucano, apoiou o MDB de Daniel Vilela em 2018, mas aderiu à base de Caiado ainda em 2019. A aliança em torno da candidatura de José Eliton, em 2018, tinha PTB,  PSB, PR (atual PL), PSD, PPS, SOLIDARIEDADE, PV, AVANTE e REDE.

Marco legal

A Assembleia Legislativa realiza hoje audiência pública para debater o projeto de lei nº 6306/21, do governo estadual, que cria as “Microrregiões de Saneamento Básico do Centro-Oeste e Centro-Leste de Goiás”. O debate, organizado pelo relator da matéria na Comissão Mista, Virmondes Cruvinel (Cidadania), ocorre nesta segunda-feira (30), às 14h.

Alternativa

A proposta do governo abre possibilidade para que a Saneago mantenha a prestação de serviços em municípios do interior do estado sem a necessidade de nova licitação nas cidades, o que poderia levaria à concorrência com empresas privadas, como prevê o novo Marco do Saneamento. A Lei Federal nº 14.026, de julho de 2020, instituiu a livre concorrência para sistemas de água, esgoto, coleta e destinação de resíduos sólidos.

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Foto: Relatori do projeto das microrrgiões de saneamento, Virmondes Cruvinel. (Crédito: SagresOn)

Presenças

Confirmaram participação a secretária estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), Andréa Vulcanis; o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski; o presidente da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), Marcelo Nunes de Oliveira; o superintendente estadual da Funasa em Goiás (Funasa-GO); Lucas Pugliesi Tavares; o presidente da Agência de Regulação de Goiânia (AR), Paulo César Pereira, entre outras autoridades.

Cartórios

A Câmara dos Deputados instala nesta terça-feira o Grupo de Trabalho que vai tratar da reforma cartorial no Brasil. A reunião está agendada para às 11h e terá a coordenação do deputado federal José Nelto (Podemos/GO).

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(Crédito: Divulgação/Alego)

Debate

O objetivo do Grupo de Trabalho é analisar, estudar e debater mudanças no atual sistema das serventias notariais e de registro. O grupo também deve avaliar as despesas com as custas dos serviços forenses. José Nelto aponta que os trabalhos devem buscar dois pontos: a dificuldade para criação de novas casas cartoriais e o alto custo das taxas.

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