Na tarde desta segunda-feira (14), o Goiás apresentou o seu sétimo reforço para a temporada. Depois do lateral Maguinho, dos zagueiros Caetano e Everson, do volante Auremir e dos atacantes Vinícius e Pedro Raul, a diretoria esmeraldina contratou o atacante Luan, de 31 anos, com vínculo até dezembro.
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Revelado pelo Atlético Sorocaba, construiu a carreira no futebol paulista, também com passagens por Comercial e Ponte Preta, além de um período de testes no Basel, da Suíça, antes de se consagrar no Atlético Mineiro. Pelo clube de Minas Gerais, foram 302 jogos e 49 gols entre 2013 e 2019, e títulos da Copa Libertadores e Copa do Brasil.
Negociado com o V-Varen Nagasaki, do Japão, atuou no país asiático nas últimas duas temporadas. Sondado por outros clubes brasileiros, Luan explicou que “o que me fez vir para o Goiás é que tenho uma identificação legal na região. Tive a oportunidade de morar em Quirinópolis com os meus primos, que trabalhavam na usina, quando tinha 16 anos”.
“Foi uma escolha minha, de recomeçar e jogar profissionalmente na região. Tenho muitos amigos aqui e era a minha vontade jogar no Goiás”, revelou o atacante, que, além de Quirinópolis, também passou por Goiatuba e Rio Verde antes de se mudar para o interior paulista. Quando jovem, chegou a realizar um teste no próprio clube da Serrinha.
Experiência internacional
Alagoano de São Miguel dos Campos, Luan abriu mão de um contrato de quatro anos com o Atlético-MG para se aventurar no futebol asiático. A experiência, contudo, não foi positiva. Segundo o atleta, “quando fui para o Japão, tinha um planejamento legal do clube, mas quando cheguei lá era totalmente diferente”.
“Muitas coisas não foram aquilo que me prometeram quando estava no Atlético. A minha preferência era de conhecer um país e uma cultura novos, mas não foi nada daquilo que imaginava”, lamentou o jogador, que atuou por 49 oportunidades no V-Varen Nagasaki, das quais 31 jogos em 2020, mas apenas 18 presenças em 2021.
Sobre a passagem, Luan destacou que “no primeiro ano, até ajudei bastante, mas é um clube que pensa de forma amadora. Se melhorasse um pouco a mentalidade, teria subido, porque o time era muito bom. No segundo ano, foi opção minha também, porque tinha proposta para voltar para o Brasil e do futebol japonês, mas não quiseram liberar”.
Condição física
De titular a reserva no Japão, o atacante não disputa uma partida oficial há sete meses. Luan despistou sobre qualquer problema físico e frisou que a falta de minutos em 2021 “não foi por parte física ou técnica, e sim por opção tanto do treinador, como minha. Mas sou grato, a vida é assim e estou aqui no Goiás para recomeçar”.
Sobre a sua preparação, pontuou que “vinha treinando em casa, mas não é o mesmo que treinar dentro do clube, com profissionais adequados. Estou muito ansioso, e confesso que não esperava isso, com 31 anos e toda uma bagagem nas costas. Estou ansioso para voltar a jogar em alto nível no futebol brasileiro e ainda tenho muita energia para gastar”.
