Foi dado ao uruguaio os reforços que ele pediu.

Ao lado de Mauro Murishita ele fechou o elenco que, sinceramente, eu não imaginava que o Vila Nova teria condições de formar.

Não que o time seja bom, mas o quadro desenhado no final do ano passado era tenebroso.

Mesmo assim os reforços foram chegando e nas primeiras rodadas o Tigrão conseguiu empolgar o torcedor. 

Mas veio o clássico contra o Goiás e o mundo colorado caiu.

Nada servia e tudo estava errado.

Derrotas, tropeços e uma sensação falsa de recuperação após a goleada em Itumbiara.

Só que o Grêmio Anápolis em duas oportunidades e outra vez o Goiás deixaram o caldeirão do Onésio Brasileiro Alvarenga em ebulição. 

Darío Pereyra antecipou uma decisão da diretoria e deixou o cargo.

Ele vai embora e leva uma parcela significativa de culpa na campanha vermelha.

Um técnico que jogou praticamente todo o Goianão na defesa. Entendo a postura defensiva contra o Goiás, mas contra os outros adversários foi covardia.

A participação do Vila no Campeonato é dentro da expectativa e não estou brincando ao fazer essa afirmação.

O Vila Nova é um time sem recursos, sem padrinho, sem pai e sem mãe no momento.

Tem camisa, tem torcida, mas está entregue a uma desorganização administrativa que assola o clube nas últimas décadas.

O Tigrão foi grande num período diferente do futebol.

Com a profissionalização o clube parou no tempo e não conseguiu encontrar um dirigente que fosse honesto e competente ao mesmo tempo.

O episódio do último sábado, no qual torcedores entraram no clube com autorização do presidente para protestar, soltar foguetes, xingar e cobrar dos jogadores é apenas um exemplo absurdo.

Esse protesto contribuiu para o resultado negativo no Jonas Duarte e a consequente queda do uruguaio.

Falta comando.