A entrevista do presidente do Vila Nova, Joás Abrantes, ao repórter Pedro Henrique Geninho, nesta quinta-feira, deixou claro os motivos que levaram à demissão de Márcio Bittencourt.

O treinador queria escalar boleiros em detrimento dos garotos da base.

E a nova filosofia no Onésio Brasileiro Alvarenga tem como principal bandeira a utilização da prata da casa.

Filosofia que não foi abraçada pelo técnico.

A escalação para partida contra o Mogi Mirim no último sábado sem a presença de Gustavo no lugar do contundido Marco Aurélio foi o último motivo que a diretoria precisava para mudar o comando. A preferência foi por Alisson que tinha acabado de ser contratado.

A nova diretoria colorada perdeu a paciência.

É bom ressaltar que Bittencourt segurou o rojão na turbulenta mudança administrativa e também teve méritos na formação do elenco que pode sim alcançar com mais alguns ajustes a classificação para a sequência do Brasileirão.

A utilização dos garotos é sem dúvida nenhuma a saída para o Vila Nova.

Mas tudo com organização e planejamento.

Não vai dar certo lançando todos de uma vez.

É necessário mesclar uma base de jogadores experientes e dispostos a vestir com garra a camisa vermelha com a boa safra que vem sendo formada no clube.

Muito legal a iniciativa de melhorar a condição financeira dos jogadores que estão subindo para o profissional.

Agora, meninada: é dar valor nesse incentivo e agarrar a oportunidade!

Noite, farra e falta de compromisso servem para encurtar carreiras.

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