Com informações da repórter Mirelle Irene.
Números do boletim epidemiológico divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quinta-feira (7) apontam queda no número de focos do mosquito Aedes Aegypti em Goiás.
De acordo com o secretário Leonardo Vilela, a operação Goiás Contra o Aedes, iniciada em dezembro de 2015, diminuiu de 3,9% em janeiro deste ano para 0,67% nos primeiros sete dias do mês de abril, em uma redução de cerca de 83% dos focos nos imóveis visitados pela força tarefa. Para o secretário, Goiás está entre os líderes de combate ao mosquito no país.
“O Ministério da Saúde, em dezembro do ano passado, determinou como meta que todos os estados tivessem menos de 1% dos domicílios como foco do mosquito Aedes Aegypti. Nós já entramos em abril com 0,67%, ou seja, estamos bem abaixo do 1% estabelecido pelo Ministério da Saúde. Eu não sei ainda mas acreditamos que sejamos um dos primeiros estados brasileiros a atingir essa meta”, afirma Vilela.
Após quatro meses da força-tarefa, sete municípios Goianos ainda apresentam índices de alto risco de infestação do mosquito. São eles: Hidrolândia, Goianira, Aurilândia, Cumari, Nova Aurora, Vicentinópolis e Água Limpa. Vilela afirma que além desta há uma preocupação com os números nas cidades do entorno do Distrito Federal.
“Nós faremos uma ação especial neste mês para que estes município baixem de 4%. O ideal seria que todos baixassem de 1%, como o estado já conseguiu na média, mas nós acreditamos que isso também será possível ao fim desse ciclo de trabalho que encerrará no dia 30 de junho”, destaca o secretário.
Desde que começou, a operação já ultrapassou a marca de 4 milhões de imóveis e eliminou milhares de criadouros do mosquito. Dos 246 municípios goianos, 118 estão com menos de 1% de focos de infestação.
No período compreendido entre 3 de janeiro a 2 de abril, foram notificados 88 mil 858 casos de dengue em Goiás, o que representa um aumento de 15,81% com relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento cinco mortes foram confirmadas pelas complicações da doença e outras 43 estão sendo investigadas.