A entrevista concedida pelo vice – presidente do Atlético, Sebastião Santana, nos Debates Esportivos da última quinta – feira (14) nos leva uma análise mais crítica sobre a primeira fase da Copa do Brasil. Para o dirigente rubro – negro, só um jogo, na casa do time pior no ranking, valendo um dinheirão, transforma qualquer encontro em uma verdadeira guerra, com muita pressão sobre as equipes e a arbitragem, sem contar o fato de que a CBF utiliza pesos e medidas diferentes quando é pra liberar um estádio.

(Foto: Divulgação) 

Sebastião tem razão. Times que antes ganhavam bem menos, têm na Copa do Brasil a salvação financeira para um ano inteiro. Assim, apelam pra quase tudo. Os estádios, liberados a toque de caixa, também são uma arma, já que a CBF libera alguns sem nenhuma condição pra jogos, diferente do que faz no Brasileiro, quando impõe uma série de regras para a realização das partidas. Aliás, o dirigente atleticano ressaltou a luta que foi para o Dragão ter o Antônio Accioly em condições de uso para as rodadas finais do Brasileiro Série B. É verdade! Lembro que foi um “parto” para o Dragão jogar em seu estádio. Mil e uma exigências, que vendo os campos na Copa do Brasil, tenho a certeza que não são feitas.

Qual seria a solução pra isso? Jogos de ida e volta acho improváveis. O calendário é apertado. Não sou contra o dinheirão e o jogo único na Copa do Brasil. Quanto aos estádios, esquece! A CBF tem agradar as federações. Então, que seja feito na primeira fase, o mesmo da segunda: sorteio e pênalti em caso de empate. As chances seriam iguais pra todos. Justo! Aliás, essa ideia foi dada pelo companheiro Gerliézer Paulo, comentarista Sagres 730.

Sobre os goianos na segunda fase: ótimo! Dinheiro e emoção em jogos decisivos pra todo mundo. Aliás, Aparecidense e Vila Nova, se passarem, vão proporcionar o primeiro encontro goiano na Copa do Brasil. Seria bem legal!

A Copa do Brasil é ótima, mas dá pra melhorar!

Valeu, abração!