O Goiás venceu, ontem, 17/02, o Goiânia por 2 a 1 e manteve os 100% de aproveitamento no campeonato. São 7 jogos com 7 vitórias. O Verdão é o líder disparado do goianão com 21 pontos. Com a vitória, o esmeraldino alcançou o recorde de anos anteriores (1978,2004 e 2012) com 7 triunfos consecutivos na abertura do certame.

(Foto: Rosiron Rodrigues)

O recorde verde veio cercado de polêmica. Na opinião de grande parte da imprensa, o árbitro Breno Souza prejudicou o Goiânia ao deixar de marcar pelo menos um pênalti a favor e por ter assinalado um contra o alvinegro. Os jogadores, o técnico Arthur Neto, dirigentes e torcedores do Galo pediram dois pênaltis a favor e nenhum contra.

Na minha opinião, Breno Souza deveria ter marcado um pênalti a favor do Goiânia, a um minuto do segundo tempo, quando num cruzamento na área, a bola tocou no braço do volante, Elyeser. Para mim, ele errou ao anotar o pênalti a favor do Goiás, aos 31 minutos da etapa final, numa disputa de bola entre o lateral Yago e o zagueiro Fábio Sanches.

Polêmicas a parte, é notório do crescimento técnico do Goiânia. O time tem padrão de jogo e bons jogadores, com destaque para o meio campista Alisson Tadei. O Goleiro Márcio recuperou a forma técnica e o Vitor vai bem no meio campo.

No Goiás, o técnico Maurício Barbieri não ganhou nenhum novo reforço. A tentativa de usar o campeonato goiano como “laboratório” para novas descobertas fracassou. É preocupante o fraco rendimento do atacante Brenner. É grande a interrogação sobre o futuro do meia-atacante Marcinho. O Goiás fez um bom investimento ao adquirir parte dos direitos econômicos do atleta e até agora nada.

Muita polêmica também, na vitória do Vila Nova sobre a Aparecidense. O árbitro, Eduardo Tomaz, deveria ter expulsado de campo, o lateral Gastón Filgueiras aos 12 ou aos 18 minutos do primeiro, por duas jogadas violentas contra o atacante Moises. Erro reconhecido pelo presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Goiana de Futebol, Cel. Júlio César Mota, em entrevista à Rádio Sagres 730. Além disso, Eduardo Tomaz não assinalou uma falta do Elias no zagueiro Felipe. Na sequência, o meia colorado fez assistência para Alan Mineiro marcar o primeiro gol da partida. Os dirigentes da Aparecidense ficaram revoltados. O diretor de futebol, João Rodrigues, o Cocá, chamou o árbitro de Frouxo e o atleta Gastón de assassino.

Polêmica também em Goianésia, na derrota do Atlético de 3 a 1 para o Azulão do Sul. Na opinião do presidente Adson Batista faltou empenho dos jogadores do Dragão e o resultado ficou barato. Ao seu estilo, Adson criticou o comportamento dos atletas. Prometeu tomar providências. O dirigente garantiu que para vestir a camisa do rubro-negro é preciso ter compromisso.

Erros de arbitragem e polêmicas a parte, o certo que o clima subiu para o clássico de domingo, entre Vila Nova e Goiás, no Onésio Brasileiro Alvarenga. O Cel. Mota vai ter de “caprichar” no sorteio do trio de arbitragem. Boa sorte!