A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou oficialmente o Programa de Verificação ESG na última quinta- feira (23). Mas a Prática Recomendada 2030 – Ambiental, social e governança (ESG) – Conceitos, diretrizes e modelo de avaliação e direcionamento para organizações (PR 2030) já havia sido apresentada em dezembro. O objetivo da PR 2030, então, é avaliar se empresas estão caminhando para um modelo mais sustentável de gestão, com base na prática ESG.
ESG é a sigla em inglês para práticas sociais, ambientais e de governança no ambiente corporativo. Por isso, empresas das mais diversas áreas já adotam essa agenda, como um meio de atingir a sustentabilidade em seus negócios. Com o Programa de Verificação ESG da ABNT elas podem agora avaliar o nível e a qualidade de seus projetos com esta agenda.
Assim, a PR 2030 propõe os critérios de identificação da prática ESG nas empresas. O benefício de aderir ao programa, conforme a ABNT, é ter um acompanhamento para avaliar as práticas da empresa de acordo com as normas internacionais já seguidas pela associação. O que garante, segundo a ABNT, confiabilidade e imparcialidade no processo de verificação.
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Verificação
O Programa de Verificação está disponível via formulário do setor de Sustentabilidade da ABNT. O processo é um contrato entre partes. Ele inclui o envio de informações e autoavaliação por parte da empresa.
Assim, as empresas que atingirem o nível mínimo de maturidade pré-estabelecido no programa recebem uma Declaração de Conformidade. Já as que não atingirem o nível mínimo exigido podem receber a Declaração de Compromisso. No entanto, a Declaração de Conformidade é válida somente por 1 ano e o processo deve ser realizado novamente após o período.
Primeira certificação
A primeira empresa certificada pelo Programa de Verificação da ABNT foi a mineradora Jacobina Mineração (JMC), da Bahia. Isso significa que a empresa adota práticas da agenda que liga o meio ambiente aos processos econômicos e de gestão de pessoas.
O vice-presidente de Operações Brasil e Argentina da JMC, Sandro Magalhães, destacou para o site Notícias Sustentáveis que a empresa já trabalhava com a missão de desenvolver as comunidades onde estão inseridos. “Queremos deixar um legado para as gerações futuras”, disse.
*Com informações da ABNT
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