Mesmo no G4 da Série B, o Atlético entra em campo nesta sexta-feira (25) contra o América Mineiro pressionado por uma vitória. O time rubro-negro não vence há cinco rodadas e se perder para o Coelho e o Coritiba vencer o Operário, deixará o grupo dos quatro primeiros colocados após 19 rodadas seguidas.

O jejum de vitórias começou a gerar dúvidas na cabeça dos torcedores e conversas nas redes sociais de que poderia haver algum problema extracampo atrapalhando o grupo e até mesmo a premiação pelo acesso foi questionada. No entanto, em entrevista nesta segunda-feira (21), o presidente Adson Batista descartou tal situação e ainda revelou que o prêmio pago pela diretoria atleticana é superior a de muitos clubes da segunda divisão.

Adson Batista (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

“Não tem problema (interno), nós tivemos uma queda técnica. Foram quatro empates e isso são situações que acontecem, não jogamos num bom nível e também fizemos quatro partidas em nove dias e isso é humanamente impossível. Se tiver qualquer pessoas que quiser apostar, eu apostaria no Atlético para subir de divisão. Eu aposto, eu confio no grupo e comissão técnica, e nosso ambiente é o melhor possível. Aliás, o prêmio do Atlético é um prêmio que nós não poderíamos nem pagar, é um dos maiores da Série B. O Atlético é um clube muito bem administrado e equilibrado”, afirmou.

O dirigente revelou que ainda tem “um pé atrás” com a questão “bastidor” no Campeonato Brasileiro.  Após dizer que existem interesses maiores para que determinados clubes conquistem o acesso para a Série A depois do empate em 1 a 1 com o Cuiabá na 27º rodada, Adson disse que fez um pedido à André Pitta presidente da Federação Goiana de Futebol e citou o jogo entre Vila Nova x Coritiba para falar de um erro da arbitragem, mas não vê perseguição com o futebol do estado.

“Não falo que há perseguição, mas há interesses maiores. Hoje mesmo eu liguei para o presidente da Federação Goiana (André Pitta) e pedi atenção sobre isso. Aquela falta lateral que foi marcada para o Coritiba contra o Vila Nova no lance do primeiro gol é ridícula, eu achei um absurdo. São situações que nós precisamos estar atentos e o presidente da FGF tem que defender o futebol goiano e eu acredito que ele vai fazer porque ele me disse que ficará atento. Nós precisamos de juízes com capacidade de dirigir esses jogos”, disse o presidente.

Agora há a expectativa para o trio de arbitragem para o jogo contra o América-MG, já que a partida é vista como decisiva para as pretensões do clube na Série B.

“Como se desenhou, se tem decisão, esse jogo é mais que uma decisão. É uma partida que não tem margem para erro, contra um adversário direto, quem ganhar vai permanecer com grandes possibilidades de chegar ao acesso, então espero que possamos jogar tudo o que podemos. Tem fatores importantes, já que estaremos com o time quase completo, temos um treinador que está com um trabalho muito bom dentro e fora de campo, o nosso ambiente está muito bom e o grupo de jogadores quer. Vamos enfrentar um adversário que está fazendo um segundo turno fantástico, mas o Atlético jogando dentro de casa, com o apoio do torcedor e com os atletas entendendo que é uma decisão importantíssima para o nosso objetivo, não tenho dúvida que teremos sucesso nesse jogo”, conclui o dirigente atleticano.