O presidente Adson Batista afirmou, em entrevista após o empate entre Atlético Clube Goianiense e Goiás Esporte Clube, que o time não foi mal. O jogo, realizado nesta quarta-feira, no Antônio Accioly, foi válido pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Além disso, o dirigente ainda destacou a postura defensiva do adversário.

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“O Atlético fez um jogo muito difícil, porque a característica do Goiás é uma equipe reativa, que marca muito. São muito competitivos defensivamente e acaba que quando o Atlético abriu muito tempo tentando o gol, a gente fica exposto. Um grande problema nosso é a presença de área, o Luiz Fernando lutou, mas a última bola nossa não encaixou. Teve momentos que o Atlético fez um bom jogo, depois começou a ficar nervoso também, tem que ter calma, é jogo de 180 minutos. Lá o Goiás vai ter que jogar diante da torcida, então a gente vai ter espaço. Foi um grande jogo, típico de clássico”, avaliou.

Sem o centroavante Churín, o Atlético-GO também sofreu uma perda logo no início da partida. Wellington Rato, que estava fazendo a função mais centralizada, sentiu e precisou sair do jogo. Adson Batista reconheceu que é um problema que a equipe está convivendo.

“O Churín é o único jogador que tem característica de área realmente, aquele que briga com os zagueiros, faz a parede e em alguns momentos até ele não tem conseguido furar esse bloqueio. Mas, eu saio daqui tranquilo, é jogo desse perfil mesmo, clássico, todo mundo jogando no limite, alguns jogadores podem desequilibrar e jogar mais. É clássico, jogo brigado e foi isso que vi aqui”, afirmou.

Até a volta, no Estádio Hailé Pinheiro, que ocorre somente no próximo dia 13 de julho, o Atlético-GO terá um calendário apertado para se preparar. O time tem os confrontos diante do Olimpia pela Copa Sul-Americana, um no Paraguai e outro em Goiânia, além de compromissos pelo Campeonato Brasileiro, como o São Paulo. Sobre isso, Adson revelou preocupação.

“O Goiás vai ter semana aberta e isso é importantíssimo, quando a equipe trabalha uma semana para poder dar estímulos físicos e váris questões. Mas, a gente tem condição de fazer um jogo de alto nível, o atleta profissional quando quer, eles gostam de decisão. Vamos nos apegar a isso, focar nas nossas competições e pensar na Copa do Brasil só lá na frente”, projetou.

Com maior posse de bola durante o jogo, o Atlético-GO chegou bem ao ataque, mas pecou no último passe. Com isso, o time não criou muitas chances claras de gol e pouco assustou o gol defendido pelo Goiás. Para Adson Batista, a equipe poderia ter arriscado mais chutes de fora da área.

“Podíamos ter definido mais e transferir o problema para o Tadeu, mas prendemos, não conseguimos furar o bloqueio, porque aquela jogada de cruzar bola na área o Goiás estava com três zagueiros muito bem posicionados. Estão muito competitivos, é o ponto forte do Goiás. Quando eles jogam de maneira reativa e rouba a bola, normalmente pega o adversário aberto. A gente tem que entender que o Goiás também fez uma grande partida”, declarou.