O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, afirmou que o Goiás Esporte Clube foi muito mais competitivo durante o clássico deste sábado (27), na Serrinha. O dirigente elogiou a disposição do adversário e o técnico Jair Ventura, dizendo que o profissional faz um grande trabalho pelo Goiás.

Leia também: Goiás bate Atlético-GO, vence segunda seguida e complica o rival no Z-4

“Teve muito mais vontade, entrega, se preparou emocionalmente melhor para o jogo. Parece que não estamos conseguindo tirar o que podemos da equipe, que, para mim, é superior tecnicamente ao Goiás, mas futebol é resultado. O Goiás ganhou, mereceu ganhar, teve momentos importantíssimos no jogo, que foi superior taticamente, mas, principalmente, com espírito e competitividade”, analisou.

Com a derrota, o Atlético-GO permaneceu no 19º lugar e pode se distanciar dos times que estão fora da zona de rebaixamento. Adson Batista reforçou mais uma vez confiança no time e ainda comentou sobre um possível queda.

“Acredito no Atlético-GO, se cair, vamos levantar e continuar crescendo. O Atlético-GO tem modelo de gestão, é um clube organizado, infelizmente estamos dessa forma porque queríamos abraçar o mundo. Tem 14 rodadas, é muito cedo para jogar a tolha. Se você ganhar dois ou três jogos, estará no bolo, briga e sai, como aconteceu com o Fortaleza”, destacou.

Durante a semana, o Atlético-GO encara o São Paulo pela Copa Sul-Americana. Adson Batista falou sobre o confronto e quer que o time tire lições da eliminação para o Corinthians.

“O Atlético agora vai pensar só no São Paulo, tem que jogar diferente, como joga nas copas, tirar os conceitos do Corinthians, porque fomos lá e não jogamos nada, foi vergonhoso. Foi 4 a 3 [agregado], mas lá foi um atropelo, feio, parece um time que nunca jogou junto”, declarou.

Ainda sobre a atuação, o dirigente voltou a criticar a postura de alguns jogadores, mas deixou claro que não pode colocar a culpa neles.

“A minha maior disposição é buscar alternativa, precisamos recuperar alguns jogadores, hoje o Shaylon entrou, deu uma clareada, porque é da função. O Kelvin entrou mal, o Peglow também, tem talento, mas muito passivo, sem intensidade. Para jogar no Atlético, tem que ser intenso, dinâmico, competitivo. Agora, não posso colocar na conta só de dois jogadores, somos nós todos. Se o Renan não fosse um dos melhores em campo, talvez o que sobrou, tínhamos tomado mais gols”, comentou.

Questionado sobre a permanência de Jorginho no comando técnico do time, Adson Batista disse que vai avaliar com calma e não pode tomar decisões precipitadas.

“Eu nunca posso tomar decisão aqui no microfone, tenho que respeitar o Jorginho, que é um cara fantástico, grande ser humano, mas o futebol te dá alguns recados. Não é que estou demitindo ou colocando na culpa dele, preciso tomar decisões, certas ou erradas, eu sou o responsável. Vou avaliar calmamente”, garantiu.