O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, disse que sentiu o time ansioso na vitória diante do Antofagasta por 1 a 0 pela Copa Sul-Americana, nesta terça-feira (17), no Antônio Accioly. Para ele, alguns jogadores correram demais e a equipe até passou por dificuldades, mas espera uma mudança com o trabalho do técnico Jorginho.

Leia também: Eleito melhor em campo, Jorginho celebra resultado e projeta decisão do Atlético-GO contra LDU

“Correu demais e às vezes de uma maneira até errada. Muita ansiedade, todos os jogadores, talvez os mais lúcidos o Ronaldo, que está crescendo jogo a jogo, e o Jorginho. Mas, nosso time muito ansioso, criou muito, não conseguiu definir o jogo e chegou um momento que passamos até por algumas dificuldades. Com a experiência do Jorginho [técnico], acredito que possamos ter uma equilíbrio maior”, afirmou.

Vaiado na saída de campo, o centroavante Diego Churín também não teve sua atuação aprovada por Adson Batista. Ainda no primeiro tempo, o jogador perdeu um gol dentro da pequena área, quando tentou finalizar e se atrapalhou com as próprias pernas.

“Não foi bem, eu sou realista. Ele entrou em vários jogos e foi bem, mas hoje não. A gente sente que essa ansiedade hoje foi em alguns momentos até preocupante. Faltou pensar um pouco e ter mais organização”, voltou a criticar.

Questionado sobre o trabalho da comissão na partida desta noite, Adson Batista revelou que não é possível cobrá-los, até por ter sido apenas um jogo.

“São profissionais novos, é difícil, hoje foi um jogo muito atípico. Até os experientes sentiram um pouco. Foi um jogo decisivo, mas sábado é primordial. Dentro de casa, contra uma equipe com o nosso perfil. Então, temos que ter sabedoria e fazer um jogo equilibrado, com organização tática. Vamos ter o Jorginho no banco e isso vai dar tranquilidade”, projetou.

Caso o Atlético-GO se classifique às oitavas da Sul-Americana, o regulamento da competição exige que os clubes mandem seus jogos em estádios com capacidade de, no mínimo, para 20 mil torcedores. Sendo assim, o Antônio Accioly não poderá ser utilizado e Adson Batista revelou quais as alternativas.

“Fiquei preocupado com alguns relatos do Vila Nova, não vou expor aqui, mas é cano estourado dentro do vestiário, um monte de problema. Vamos avaliar, não quero expor ninguém, viemos em uma pandemia, mas o Serra Dourada parou no tempo. Vamos discutir no momento certo, fazer uma vistoria nossa. Se o Serra Dourada não atender, prefiro ir a Brasília e isso é ruim para nosso estado”, ressaltou.