Em entrevista à Sagres 730 na última terça-feira (31) o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Jovair Arantes, revelou que o rubro-negro havia perdido patrocinadores devido a paralisação do futebol neste período que o Mundo se mobilizou no combate à proliferação do coronavírus.

Nesta quarta-feira (1), um dia antes do aniversário de 83 anos do Dragão, o presidente executivo Adson Batista lamentou perder essas receitas nesse período conturbado. Segundo o dirigente a perda será substancial, principalmente porque o patrocínio máster da Estadium.bet era destinado para as reformas do Estádio Antônio Accioly.

Jorginho e Matheus com representantes da Estadium.bet (Foto: Paulo Marcos/ACG)

“Nós vamos ter que nos reinventar. As obras estão paralisadas por conta da pandemia e eu ainda não sei o que fazer, mas estamos buscando alternativas. É um momento muito difícil, nós estamos perdendo muitos patrocinadores, porém eu acredito que o grande homem e uma grande empresa tem que saber fazer dessa grande dificuldade, uma oportunidade. É o momento de sermos fortes e superarmos essa grande adversidade. Nós perdemos em torno de R$ 350 mil por mês de patrocínio e isso para o dia a dia do clube é uma catástrofe”, revelou à Sagres 730.

Além da empresa alemã especializada em apostas online, o Dragão também não contará nos próximos meses com a Unimed e a WAM. Por isso a diretoria busca chegar o mais rápido possível a um acordo com os jogadores para uma redução salarial.

“Vamos tomar algumas atitudes, dando férias coletivas a partir de hoje (1) e esperando também alguns acontecimentos em relação ao Governo Federal e à CBF. Vamos pagar o mês de março e esperar. Temos uma comunicação boa, mas acho que em alguns momentos as ideias dos jogadores são mal conduzidas. Isso vai ser prejuízo para todo mundo, não adianta achar que só vai ganhar porque não vai. No momento oportuno nós vamos nos reunir e discutir, porque clube não vive sem jogador e jogador não vive sem clube. Vejo o nosso grupo com um perfil bom, fácil de conversar e nós temos que conversar ‘olho no olho’, com equilíbrio, que assim se resolve tranquilamente”, afirmou Adson Batista.

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