Depois de vencer o Atlético-MG no último domingo (17), o Atlético Goianiense ganhou mais confiança para enfrentar o Grêmio na próxima segunda-feira (25), no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia. A motivação, no entanto, não fica apenas dentro das quatro linhas e promete ser maior também nas arquibancadas.

Até porque a Prefeitura de Goiânia liberou, nesta semana, 40% da capacidade dos estádios de futebol aqui na capital. Sendo assim, o clube rubro-negro sai de uma carga de 3.626 ingressos para 4.835 no duelo contra o tricolor.

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Em entrevista à Sagres, o presidente executivo do Dragão, Adson Batista, celebrou a presença de mais torcedores no estádio campineiro, mas destacou que, na visão dele, esse número deveria ser ainda maior.

“Acho que poderia ser um pouco mais. Eu entendo (a situação), mas sinto que a cada dia nós estamos mais convencidos que a vacina resolve, então acho que o futebol paga um preço alto. Vai ter um show do Gusttavo Lima no sábado, com 15 mil pessoas, então não sei porque o futebol é tratado assim”, afirmou.

Adson Batista enfatizou que o futebol segue todas as regras sanitárias e, por isso, não deveria ter um número de público tão limitado, principalmente em jogos tão decisivos. “Nós temos todos os protocolos, todos os cuidados e eu acredito que poderia liberar um público maior. Vamos ter um jogo tão importante e decisivo contra o Grêmio, em um momento importante para as duas equipes, e com muitos gremistas no Centro-Oeste, então poderíamos ter uma receita que faz falta para o clube”, disse.

Outra mudança para este confronto é a quantidade de 480 ingressos (10% da carga total) sendo destinada para a torcida visitante. A novidade foi oficializada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos últimos dias e já havia sido um pedido da diretoria atleticana para o último jogo contra o Galo, mas que não aconteceu. Até por isso, o dirigente entende que é importante ter essa venda separada.

“É justo (liberação da torcida visitante). Não pode acontecer o que aconteceu domingo (contra o Atlético-MG), até achei a polícia um pouco omissa porque tinha que fazer as diretrizes do jogo. O pessoal da CBF, tem muita gente ali (no estádio) para não fazer nada, brinca com o dinheiro dos clubes. Então, são situações que me chateiam, acho até que poderia diminuir um pouco dessas pessoas, não tem porquê esse tanto de gente. Entraram uns 200 a 300 torcedores do Atlético-MG e polícia tinha que ter tomado uma atitude antes”, reforçou Adson.

Por fim, o presidente confirmou à Sagres que irá manter o valor de R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 a meia-entrada com duas apostas da Timemania nesta partida contra o Grêmio. Na visão de Adson Batista, apesar da receita ser importante para o clube, neste momento o apoio do torcedor é primordial.

“Não é hora de querer criar aumentos porque está todo mundo com dificuldades. Eu já agradeço muito pelo torcedor poder comparecer ao jogo porque com a torcida vira partida de futebol realmente. Tem jogo que parece coletivo, frio, e a torcida do Atlético-GO tem nos ajudado e nos ajudou a ganhar esse jogo com a energia positiva. Vamos manter (o preço), não é hora de pensar nisso (aumento), vamos torcer para que o país também possa se recuperar porque está tudo muito caro, não está fácil para as pessoas sobreviverem. Então, é melhor ter um pouco do que não ter nada, e a presença do torcedor é mais importante nesse momento”, argumento o presidente.

O Atlético-GO ainda não divulgou a logística para a comercialização dos ingressos, mas a tendência é que a venda tenha início na tarde desta quinta-feira (21) no Centro de Treinamento do Dragão, localizado no setor Urias Magalhães, em Goiânia, e nas bilheterias do Estádio Antônio Accioly, situado em Campinas.