Adson vê Atlético “frouxo” em campo e responde sobre permanência de Cristóvão

O presidente do Atlético Adson Batista não gostou do empate fora de casa, e sem gols (Foto: Nathália Freitas/Sagres On) 

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O presidente do Dragão Adson Batista não gostou do que viu na tarde deste domingo (23), no segundo empate sem gols do Atlético no Goianão 2020. Para o dirigente, que deu nota 4,5 para time, a equipe está devendo em comparação a apresentações anteriores na competição estadual desse ano.

“Um time muito sem intensidade, muito morno. Vários jogadores jogando muito mal. Então, realmente nós estamos perdendo um pouco da nossa essência, do nosso forte, porque esse time fez boas partidas nesse campeonato”, analisa.

Na opinião de Adson Batista, a equipe vem caindo de produção, e acredita que falta cobrança no grupo. “Precisa ter uma cobrança maior, de todos. Eu tenho uma filosofia que é muito importante. Futebol é cobrança. Eu estou acompanhando o dia a dia no Atlético, eu sei tudo o que está acontecendo, e eu não persigo ninguém. Eu quero o melhor, eu trabalho com lealdade. Nós caímos de produção. Já tem umas três ou quatro partidas. Não sei se não estão assimilando bem o nosso trabalho no dia a dia. Nós precisamos dar uma chacoalhada”, argumenta.

Ainda em entrevista à Sagres, Adson Batista cobrou da equipe mais motivação, e valorizou a estrutura do clube e os salários em dia de todo o time. 

“Nós temos que jogar muito mais, nós temos condição para isso. Ah, é um domingo de carnaval, é motivação? Motivação é pagamento em dia, boa condição de trabalho e esses jogadores têm muita condição para isso. Agora, nós precisamos ter cobrança. Não podemos trabalhar frouxo. Nós precisamos evoluir”, pontua.

Questionado sobre a permanência de Cristóvão Borges no cargo, Adson disse que vai conversar com a comissão técnica e ouvir o que o treinador tem a dizer sobre o momento do time. 

“Vamos conversar, ver o que o treinador está pensando. Eu não sou dono da verdade, eu sempre tenho que ouvir. Agora, comissão técnica tem que saber tirar o máximo de cada atleta. No Atlético a gente tira o máximo. Tem muito jogador que não joga em alguma lugar, e no Atlético joga, porque no Atlético a gente consegue tirar o máximo. Todos trabalham, não é só o treinador. Todos. Nós vamos estar conversando, avaliando. Não vou tomar decisão aqui nesse momento que eu estou com um pouco de ansiedade, de adrenalina, mas já estou experiente o suficiente para saber o que nós precisamos fazer”, conclui.