A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia realiza desde o dia 1º até o dia 31 de dezembro operação Boas Festas, com o objetivo de coibir o comércio irregular na região da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, próximo ao Centro da capital.

A ação é realizada com as secretarias de Planejamento Urbano e Habilitação (Seplanh), Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) e a Polícia Militar (PM). Segundo o comandante da Operação Boas Festas, José Pires, o efetivo precisou ser reforçado.

“Tínhamos um efetivo de 36 e passamos para 53 guardas civis metropolitanas que vão trabalhar em quatro turnos, fazendo um trabalho de prevenção. Com a PM, a fiscalização e a GCM faremos um trabalho preventivo e também repressivo, se preciso for. A presença ostensiva da GCM, da PM e dos fiscais, inibe a ação dos assaltantes”, afirma.

Diariamente passam pela região comercial, próximo ao terminal rodoviário da capital, cerca de 100 mil pessoas. De acordo com o presidente da Associação Empresarial da Região 44, Jairo Gomes, a movimentação de dinheiro vivo no comércio desperta a atenção de criminosos.

“Traz segurança para as pessoas que vêm de diversos locais do país deixar suas divisas, e onde há dinheiro vivo, normalmente atrai pessoas que não estão aqui só para fazer compras. Então a presença da GCM, da PM, para nós, empresários da região, dando maior segurança”, pondera.

O sacoleiro Sebastião Nazaré vem do município de Santana do Araguaia, no Pará, a cada três meses. Apesar de já ter tomado alguns cuidados, ele conta que se sente mais seguro com a presença dos guardas e policiais.

“A gente também toma sempre alguns cuidados, né? Não facilitar na hora de pegar o dinheiro, não expor muito os objetos de valor. Então é um cuidado que sempre tem que ter”, argumenta.

A sacoleira Celeste Fortunato veio de Leopoldo de Bulhões, a 48 quilômetros de Goiânia. Ela conta que não desgruda da bolsa e que mantém os olhos bem atentos a todos os lados. “Estou com a bolsa, mas sempre segurando firme, sempre atenta, com o mínimo de documentos possível, grudada na bolsa”, explica.

Com informações da repórter Juliana Gomes