O transporte de órgãos para transplantes é um processo delicado e realizado com agilidade. Para melhorar o que já é feito no Brasil, a Escola Politécnica  (Poli) da USP e o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas estão desenvolvendo um algoritmo roteirizador multimodal.

Na prática, a solução é um modelo de deslocamento. A solução é uma plataforma que vai reunir informações como os pontos do doador e da pessoa que vai receber a doação. E a partir disso apontar a melhor logística. Assim, os médicos reajustam o tempo para tomar a decisão de qual transporte utilizar. Atualmente usa-se estrada e vias aéreas.

Agilidade

Um transplante de órgãos é uma verdadeira corrida contra o tempo. Apesar do Brasil ser referência mundial no transplante de órgãos, o país perde cerca de 18% dos corações doados por causa da logística. Pois os médicos têm apenas quatro horas para captar, transportar e implantar o órgão. 

Então, a agilidade no processo é muito importante, já que a logística de quatro horas inclui todo o processo, da captação ao implante, com disponibilidade de instrumentos cirúrgicos, sala de cirurgia reservada e profissionais alocados nos horários certos para a operação.

Nesse sentido, os algoritmos matemáticos sentidos na plataforma da Escola Politécnica da USP e do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas possibilitam a agilidade com técnicas da engenharia aplicadas na medicina.

O roteirizador multimodal está sendo produzido. A meta  dos pesquisadores é levar aos médicos todas as rotas entre doador e que vai receber a doação e facilitar o cálculo do tempo de quatro horas que abarca toda a operação.

*Com informações do Jornal da USP

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